O cenário internacional está em plena recuperação, após passar por momentos difíceis. Após dois dias de fortes quedas, os mercados estão agora em terreno positivo devido às negociações entre os Estados Unidos e algumas nações.
O Japão, por exemplo, viu seu mercado acionário em Tóquio (Nikkei) fechar com um aumento de 6%, após o início das conversas entre os governos para diminuir a tarifa recíproca de 24% que Donald Trump impôs aos produtos japoneses.
Entretanto, isso não significa o fim da guerra comercial nem elimina o risco de recessão. De fato, Trump ameaçou impor uma tarifa adicional de 50% à China se o país continuar retaliando as taxas anunciadas na semana passada.
A China respondeu com uma tarifa igual, de 34%, para os produtos norte-americanos em seu território, o que gerou preocupação nos mercados diante da escalada da disputa comercial.
Se os EUA cumprirem a ameaça da taxa extra de 50%, as tarifas sobre a China totalizarão 104%, somando os 20% anunciados no início do ano, os 34% da tarifa recíproca e os 50% da retaliação.
A postura da China motivou outros países a tomarem medidas semelhantes. A Comissão Europeia, por exemplo, propôs tarifas sobre uma variedade de produtos dos EUA para os países da União Europeia. No entanto, a proposta ainda está em votação e, se aprovada, as tarifas entrarão em vigor em 15 de abril e 15 de maio.
As bolsas asiáticas tiveram desempenho positivo, enquanto os mercados europeus e os futuros de Wall Street operam com ganhos; as criptomoedas estão em ascensão.
O panorama futuro do Ibovespa
No Brasil, os investidores acompanham poucos indicadores hoje: IPC-S, IGP-M, Pesquisa Industrial Mensal, resultado primário do setor público e produção e vendas de veículos.
Dessa forma, a bolsa brasileira segue os movimentos das principais economias em relação às tarifas determinadas por Trump.
Também é importante ficar de olho no 11º Annual Brazil Investment Fórum, promovido pelo Bradesco BBI, que reunirá economistas e especialistas do mercado hoje e amanhã.
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) registrou queda diante do risco de recessão nos Estados Unidos e da intensificação da guerra tarifária.
O índice principal da bolsa brasileira encerrou o último pregão em 125.588,09 pontos, com uma redução de 1,31%. Enquanto isso, o dólar à vista (USBRL) fechou as negociações em R$ 5,9106, com aumento de 1,30% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, subiu 1,63%% no after-market de ontem, cotado a US$ 24,34.
Agenda: Veja a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (8)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Tenha uma ótima terça-feira e continue acompanhando o Money Times para se manter informado sobre as notícias do mercado!
Fonte: Money Times