Os ativos reais do setor global foram tokenizados (ativos do mundo real, ou RWA) experimentaram um crescimento significativo, com seu valor de mercado total subindo para US$ 23 bilhões, baseado em um relatório divulgado neste dia de quinta-feira (5) pela Pesquisa Binance.
No primeiro semestre de 2025, houve um acréscimo de mais de 260%, principalmente impulsionado pelo crédito tokenizado.
“O crédito privado tokenizado liderou o mercado recentemente, respondendo por cerca de 58% do setor, seguido pela dívida tokenizada do Departamento do Tesouro dos EUA, com aproximadamente 34%”, conforme relatado.



Com isso, a soma total do nicho está próxima das previsões iniciais do ano, que indicaram que o campo de RWAs poderia chegar aos US$ 30 bilhões em 2025.
É relevante mencionar que a tokenização de ativos do mundo real não é uma tecnologia completamente inédita, apesar de fazer uso da blockchain. Os próprios NFTs, os tokens não intercambiáveis, servem como uma forma de tokenização de ativos reais, por exemplo.
No entanto, a chegada de redes mais acessíveis e soluções de escalabilidade on-chain contribuíram para popularizar esse tipo de mecanismo que tem auxiliado na resolução de questões tangíveis, embora tenham ganhado destaque no meio de ativos digitais.
Tokenização de ativos: As categorias de RWAs
A análise da Pesquisa Binance também aponta que a integração entre RWAs e protocolos finanças descentralizadas (DeFi) progrediu consideravelmente
Assim, os especialistas destacam, por exemplo, o BUIDL da BlackRock, o primogênito e mais extenso fundo a ter os ativos tokenizados, lançado na malha do ethereum (ETH)e com mais de US$ 2,9 bilhões em bens.
Para efeito de comparação, o fundo registrou um aumento de 4,5 vezes em relação à quantia de US$ 649 milhões no começo de 2025.
“A crescente fusão de RWAs tokenizados com DeFi não somente injeta uma nova fonte de receitas confiáveis em ecossistemas financeiros on-chain, como também aborda preocupações antigas quanto à sustentabilidade do DeFi”, expressam os especialistas.
Fonte: Money Times