Dentro de aproximadamente um mês, o Esquema Financiamento do Trabalhador na Carteira Virtual de Emprego acumula R$ 8,9 bilhões em montantes emprestados para quase 1,6 milhão de trabalhadores.
No grupo de indivíduos que recebem de um a dois salários mínimos, foi disponibilizado R$ 1,6 bilhão; de dois a quatro salários mínimos, R$ 2,7 bilhões; de quatro a oito salários mínimos, R$ 1,9 bilhão; e, acima de oito salários mínimos, R$ 2,5 bilhões.
A avaliação foi exposta nesta quarta-feira (30), antecipação da Data do Trabalhador, pelo secretário do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Para ele, as estatísticas evidenciam que o consignado está alcançando o público inicialmente projetado e que requisitava o crédito.




“Para a trabalhadora doméstica, para quem aufere um salário mínimo, um salário e meio, dois. [O programa] está indo bem, felizmente”, declarou Marinho, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Agência Brasil de Comunicação (EBC).
O secretário recordou que, até o último dia 25, o consignado só era acessível pela plataforma do e-Social na carteira digital. “Ali, as instituições financeiras precisavam disponibilizar. A partir do dia 25, pode ser feito diretamente da plataforma do banco”.
“Entretanto, eu recomendo dar uma passada na plataforma do e-Social, solicitar lá para que as instituições financeiras também ofereçam. Pois, ao acessar a plataforma do banco, você tem a oferta apenas daquela instituição. Se você acessar a plataforma do e-Social, pode ter a oferta de todas as instituições financeiras”, observou.
Portabilidade de Empréstimos
O secretário enfatizou ainda que – a partir do próximo dia 6 – outra modalidade passa a estar disponível no programa: a portabilidade de empréstimos. “Você já possui o empréstimo junto ao banco X e o banco Y chega e diz o seguinte: ‘Você está pagando quanto aí? 3,4%? 3,8%? 3,7%? 3,1%? Eu te ofereço uma taxa menor”.
“Quando este banco oferece uma taxa menor, o trabalhador informa o seguinte ao banco com quem ele tem o empréstimo: ‘Estou interessado em fazer a portabilidade para o banco Y porque ele me ofereceu uma taxa menor que a sua’. O banco X, original, pode igualar a oferta do concorrente.”
“Ou seja, um verdadeiro leilão para determinar uma taxa menor para o trabalhador. Mas o trabalhador precisa estar muito atento e consciente de que ele pode ser o protagonista de qual juro irá pagar”, concluiu.
Fonte: Agência Brasil