A manhã traz a novidade de que o Banco Central Chinês (PBOC) diminuiu a taxa primária de juros (Loan Prime Rate, LPR) para um ano em 10 pontos-base, de 3,1% para 3,0%, enquanto a LPR para cinco anos foi reduzida na mesma extensão, de 3,6% para 3,5%.
Ambos os índices estão agora no mínimo nível desde que a China reformulou o sistema da LPR em 2019.
A escolha foi feita em meio a um quadro de atrito comercial com os Estados Unidos. Mesmo que as duas nações tenham firmado um acordo — pausa na disputa comercial de 90 dias e queda de suas respectivas taxas durante o período —, a China ainda enfrenta o desaquecimento de sua economia.


A previsão é que o corte de juros estimule o consumo e o aumento dos empréstimos no país.
Nos Estados Unidos, o destaque são as declarações dos Executivos do Federal Reserve — Thomas Barkin, Raphael Bostic, Susan Collins, Alberto Musalem, Adriana Kugler, Beth Hammack e Mary Daly — ao longo do dia. Todos eles devem manter a posição de que é necessário ter paciência em relação aos cortes de juros.
Na semana passada, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou que a instituição está totalmente comprometida com a meta de inflação de 2%. Ou seja, o banco central norte-americano não tem pressa para reduzir suas taxas, apesar das pressões da Casa Branca e da ansiedade do mercado.
As bolsas asiáticas fecharam em alta. O mercado europeu e as criptomoedas estão em ascensão, enquanto os futuros de Wall Street e petróleo estão em queda nesta manhã.
O que antecipar do Ibovespa
Por aqui, a lista de indicadores permanece reduzida ao longo da semana. Com isso, os investidores voltam suas atenções para Brasília.
Ontem, o ministro da Economia, Fernando Haddad, comunicou que enviou um conjunto de medidas fiscais ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na semana passada, Haddad já havia mencionado que não se tratam de medidas que englobam novos gastos, mas sim questões para alcançar a meta de 2025.
A expectativa é que sejam divulgados projetos voltados para a população de renda mais baixa, buscando recuperar a popularidade do presidente Lula.
O mercado também está de olho na evolução da crise de gripe aviária no Brasil. O Ministério da Agricultura informou que as exportações de produtos avícolas estão interrompidas para 16 países, além dos países-membros da União Europeia.
Além do caso em Montenegro, no Rio Grande do Sul, o governo também está investigando focos da doença em Ipumirim (SC), Aguiarnópolis (TO), Estância Velha (RS) e Salitre (CE).
O Ministério da Agricultura prevê prejuízos entre US$ 100 milhões e US$ 200 milhões por mês.
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou em 139.636,41 pontos, com leve alta de 0,32%, no maior patamar nominal da história. O recorde anterior foi estabelecido na última quinta-feira (15), quando o índice fechou em 139.334,38 pontos.
Ao longo da sessão, o Ibovespa ultrapassou os 140 mil pontos pela primeira vez.
Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as operações a R$ 5,6695, com queda de 0,16% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, registra alta de 0,57% no after-market de ontem, cotado a US$ 28,35.
Agenda: Veja a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (20)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Tenha uma ótima terça-feira e acompanhe o Money Times para se manter informado sobre as novidades do mercado!
Fonte: Money Times