Em meio a indícios de redução na disputa comercial entre os Estados Unidos e a China, o dólar registrou baixa pela sexta vez consecutiva e seguiu abaixo de R$ 5,70. A alta da bolsa de valores foi a quinta seguida e apresentou acréscimo de quase 4% na semana.
O dólar para fins comerciais encerrou o pregão desta sexta-feira (25) cotado a R$ 5,687, com diminuição de apenas 0,08%. O valor aumentou pela manhã, declinou para R$ 5,66 por volta das 13h30 e teve uma reação próxima ao fechamento das negociações, porém manteve-se em queda.
Apenas nesta semana, a moeda dos Estados Unidos acumulou descenso de 2%. A divisa registra declínio de 0,29% em abril e 7,98% no acumulado do ano.
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O mercado de ações também experimentou mais um dia de recuperação. O índice Ibovespa, da B3, encerrou o dia com 134.739 pontos, registrando aumento de 0,12%. O indicador chegou a apresentar queda durante a tarde, porém reagiu nos momentos finais das negociações.
O mercado de ações do Brasil finalizou a semana com crescimento de 3,93%. O índice apresenta alta de 3,44% em abril.
Tanto fatores internos quanto externos contribuíram para a trégua observada no mercado financeiro durante o dia de hoje. No cenário interno, a divulgação de que a prévia da inflação formal ficou dentro das expectativas trouxe calma.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) foi de 0,43% no mês, desacelerando em comparação com março, quando registrou 0,64%.
No cenário global, o dólar apresentou nova alta frente às moedas de economias avançadas, porém teve queda em relação às moedas de nações emergentes. A diminuição ocorreu em meio a indícios do governo de Donald Trump de que a disputa comercial com a China pode ser atenuada.
Pela manhã, o presidente dos Estados Unidos afirmou ter dialogado diversas vezes com o presidente chinês, Xi Jingping, sem fornecer detalhes. À tarde, Trump assegurou que será “razoável” na aplicação de tarifas comerciais e reiterou que está em negociações com diversos países. Apesar de não apresentar evidências, as declarações ajudaram a aliviar as tensões nos mercados financeiros globais.
* Com dados da Reuters
Fonte: Agência Brasil
