O chefe Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a reserva de US$ 350 bilhões que o Brasil possui mantém qualquer crise que o país enfrenta, inclusive efeitos relacionados às medidas que o chefe dos Estados Unidos, Donald Trump, impõe a vários países.
Durante um discurso no evento do Mercado Livre no depósito central de Cajamar, Lula afirmou que apesar de Trump poder dizer o que quiser, o país tem um “colchão” que garante segurança.
Lembrando momentos anteriores em que a previsão do mercado indicava uma desaceleração econômica que não se confirmou, ele argumenta que 2025 será outro ano surpreendente para a economia brasileira.
Lula Afirma que Brasil Possui Reservas para Enfrentar Decisões de Trump
Haddad Convoca Eleitores para Mobilização pela Reforma do Imposto de RendaDados do Banco Central mostram que, até 4 de abril, o Brasil possui uma reserva internacional de US$ 338 bilhões, disponível para que o órgão possa lidar com problemas no mercado de câmbio.
Medidas de empréstimo
O ministro da Economia, Fernando Haddad, também presente no evento, mencionou em seu discurso ações do governo para promover a atividade econômica, como o sistema para aprovar empréstimos consignados para empregados do setor privado.
“Porque esses indivíduos que discutem o chamado mercado, essas pessoas que debatem a grande economia, eles não sabem o que é o microcrédito operante e o dinheiro alcançando as mãos de milhares, e milhares de pessoas”, disse Lula.
“É por isso que tenho uma crença que constantemente repito, todo país que tem muita riqueza concentrada é pobre. Mas todo país que distribui pequenas fortunas para muitos é rico”, acrescentou.
Haddad também mencionou a ampliação da isenção do Imposto de Renda, ressaltando que, se aprovada no Congresso Nacional, a partir de 1 de janeiro de 2026, aqueles com salários de até R$ 5 mil estarão isentos de pagamento de impostos, cumprindo uma promessa de campanha de Lula.
Ele também destacou que aqueles que ganham entre R$ 5 e R$ 7 mil pagarão menos impostos, apoiando a ideia de compensar por meio da taxação dos mais ricos.
Fonte: Money Times
