Uma pesquisa realizada pela Nexus Estudo e Inteligência de Dados indica que 65% dos cidadãos brasileiros apoiam a diminuição da carga horária atual de 44 horas por semana. Conforme o estudo, 27% são opostos à redução; 5%, neutros; e 3% não conseguiram responder.
Entrevistas foram conduzidas pessoalmente com 2000 indivíduos maiores de 16 anos, em todas as 27 divisões político-administrativas do Brasil. Os questionamentos ocorreram entre os dias 10 e 15 de janeiro de 2025.
Segundo o levantamento, os principais lucros provenientes da redução da jornada mencionados pelos participantes foram:
Receita Federal Recebe Mais de 10 Milhões de Declarações do Imposto de Renda
Haddad Afirma que Brasil Está Melhor Posicionado Contra o Tarifaço de Trump
Pesquisa Revela que 50% dos Brasileiros Pretendem Comprar Ovos de Páscoa
Inflação de Março Desacelera para 0,56% Influenciada por Preços de Alimentos- Progresso na qualidade de vida dos empregados (apontado por 65% dos entrevistados)
- Aumento na eficiência (55%)
- Progresso social do país (45%)
- Crescimento econômico (40%)
- Ampliação da rentabilidade das companhias e fábricas (35%)
Sobre o esquema de trabalho de seis dias com um dia de folga, a perspectiva dos entrevistados foi:
- 54% discordam
- 39%, concordam
- 4% neutros
- 3% não puderam opinar
Ao serem questionados especificamente sobre a Proposta de Ajuste Constitucional reconhecida como a PEC da escala 6×1, em avaliação na Câmara dos Deputados, que propõe a diminuição da carga horária máxima semanal para 36 horas, com 4 dias de expediente e 3 dias de descanso, sem redução salarial, a posição dos entrevistados foi:
- 63% a favor
- 31% contra
- 4% neutros
- 3% não conseguiram responder
A maioria (42%) afirmou ainda que a modificação seria benéfica para o país; 30%, desfavorável; 22%, sem impacto; e 6%, não puderam responder.
Caso a diminuição da carga horária se efetive, 47% declararam que usariam o tempo livre do trabalho para se dedicar à família; cuidar da saúde (25%); obter renda adicional (22%); e investir em formações e treinamentos profissionais (17%).
Fonte: Agência Brasil
