A maioria dos cidadãos brasileiros – 52% – planeja adquirir ovos de Páscoa nesta temporada. As despesas médias com os doces em geral, devem girar em torno de R$ 59,00. Tipicamente, cada comprador almeja adquirir três itens. As informações são oriundas da investigação “O carinho dos brasileiros por guloseimas de cacau”, realizada pela Nexus e anunciada neste dia de sexta-feira (11), em São Paulo.
Uma informação peculiar do estudo é que quatro em cada dez habitantes do Brasil (43%) jamais efetuaram a compra de um ovo de Páscoa. De forma complementar, 37% declararam ter adquirido o produto sempre, e outros 19%, em ocasiões pontuais.
O custo elevado foi o principal motivo indicado para não adquirir ovos ou outras variedades de chocolate por 36% dos entrevistados. O valor do item foi o aspecto mais importante entre os indivíduos mais jovens (43% na faixa etária de 18 a 24 anos).



A pesquisa também indicou que a prática de desfrutar ovos de chocolate anualmente é mais frequente entre habitantes da região Sudeste (40%), entre 35 e 40 anos (44%), com renda familiar superior a cinco salários mínimos (49%) e com filhos menores de 18 anos (50%).
Momento de pico para compras será até o dia 20
O levantamento evidencia, ainda, que 18% daqueles 52% interessados em adquirir ovos de Páscoa neste ano já realizaram suas compras. Aqueles que pretendem fazer suas compras até o domingo de Páscoa (20 de abril) totalizaram 34%.
Uma particularidade do estudo é que 21% dos indivíduos com renda familiar de até um salário mínimo já compraram seus produtos. E 45% dos que possuem renda mais elevada (acima de cinco salários mínimos) ainda não compraram nem ovos nem chocolates para a Páscoa.
Além disso, a pesquisa indica também que 45% dos que optaram por não comprar ovos este ano, quase a metade (21%) planeja investir em outras variedades de chocolate, enquanto 27% não planejam fazer qualquer aquisição desse tipo.
O estudo entrevistou dois mil indivíduos em todo o território nacional, com idade mínima de 18 anos, entre os dias 27 e 31 de março de 2025. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%.
Fonte: Agência Brasil