A economia mundial experimentou mais um dia de incerteza. Depois de uma breve melhora no início do dia, o clima mudou quando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou para 104% as taxas comerciais sobre a China. O dólar se aproximou de R$ 6, e o mercado de ações caiu novamente, chegando ao menor nível em quase um mês.
O dólar comercial encerrou o dia a R$ 5,997, com um aumento de R$ 0,087 (+1,47%). A cotação iniciou em baixa, atingindo R$ 5,86 nos primeiros minutos, acompanhando a recuperação nas bolsas asiáticas e europeias. Com a decisão de Trump, a situação mudou a partir das 11h, com a moeda mantendo-se ao redor de R$ 6 pelo resto do dia.
Em apenas quatro dias, o dólar subiu aproximadamente R$ 0,40. Esse é o maior valor desde 21 de janeiro, quando encerrou em R$ 6,03.


A situação foi similar no mercado de ações. Após uma alta de 1,53% às 10h31, o índice Ibovespa, da B3, terminou o dia com queda de 1,32%, chegando a 123.932 pontos. Esse é o menor nível desde 12 de março.
A tensão entre os governos dos EUA e da China aumentou durante a madrugada, quando a China declarou que não irá recuar da tarifa de 34% imposta em resposta aos EUA. Na semana passada, os EUA aumentaram as tarifas sobre produtos de quase todos os países.
No final da manhã, a secretária de Imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que os EUA imporão uma tarifa de 104% sobre os produtos chineses a partir de quarta-feira (9). Esse é mais um capítulo na guerra comercial entre os países, o que gerou preocupação nos mercados globais, com receios de uma recessão mundial.
*Informações fornecidas pela Reuters
Fonte: Agência Brasil