A noção financeira se adianta para a reunião do Conselho Federal de Mercado Aberto (Fomc, na abreviação anglo-saxã). Na quarta-feira (7), o Reserva Federal tem a perspectiva de anunciar mais uma conservação na taxa de juros, que está dentro das margens de 4,25% e 4,25%.
Os líderes do Reserva Federal estão inquietos com os efeitos das taxações impostas por Donald Trump sobre os itens importados na inflação e criação de empregos.
Em março, o índice de custo (PCE) dos Estados Unidos permaneceu praticamente constante ao longo do mês. Em um período de 12 meses, o PCE atingiu 2,3% — ainda superior à meta de 2% buscada pelo banco central estadunidense. Por outro lado, o núcleo, que omite os elementos instáveis de alimentos e energia, também subiu aproximadamente 0,1%, sendo que o total acumulado de um ano alcançou 2,6%.


Relativamente ao mercado de trabalho, há uma grande demanda: 177 mil postos de trabalho foram gerados em abril, conforme os dados do folha de pagamento. Essa cifra superou as previsões do mercado, que aguardavam a criação de 138 mil empregos.
Dessa forma, o Reserva Federal deverá demorar um pouco mais para começar a diminuir os juros — mesmo que a entidade precise lidar com as pressões vindas da Casa Branca para uma flexibilização monetária mais rápida —, já que o mercado de trabalho permanece robusto e a inflação está inalterada.
Outro indicador que aponta para juros em elevação é o PMI de Serviços. Em abril, esse indicador aumentou de 50,8 para 51,6, sugerindo uma economia ainda aquecida, o que significa um consumo elevado e um potencial de inflação crescente.
As bolsas asiáticas encerraram em alta. O mercado europeu e os futuros de Wall Street estão em declínio nesta manhã. As criptomoedas mostram quedas e o petróleo avança.
O que aguardar do Ibovespa
Nesse contexto, o dia apresenta uma agenda esvaziada no que diz respeito aos indicadores. Por conseguinte, a atenção do mercado se volta para a primeira fase da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) para determinar o destino da taxa Selic.
Essa etapa dedica-se às apresentações técnicas de cenário; já a segunda — prevista para amanhã — concentra-se nas decisões das diretrizes de política monetária.
A expectativa do mercado é que o Banco Central opte por mais uma elevação na taxa básica de juros, que atualmente se situa em 14,25% ao ano, após cinco altas seguidas, sendo três delas de 1 ponto percentual.
Para a reunião de maio, o ajuste planejado é de 0,50 pp, elevando os juros para 14,75% — a incerteza reside nos próximos passos do BC. Certos analistas apostam em uma Selic final de 15%; outros consideram uma pausa no aperto monetário.
No âmbito corporativo, a temporada de resultados do primeiro trimestre de 2025 (1T25) continua com a divulgação dos desempenhos da Caixa Seguridade (CXSE3), PRIO (PRIO3), Vibra Energia (VBBR3), Carrefour (CRFB3), Embraer (EMBR3) e RD Saúde (RADL3).
Em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva parte em viagem. O primeiro compromisso será em Moscou, na Rússia; a convite do presidente Vladimir Putin, Lula participará das celebrações dos 80 anos da conquista da União Soviética sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.
Em seguida, Lula seguirá para a China, onde cumprirá agendas nos dias 12 e 13 de maio. A visita de Lula ao país asiático acontecerá durante a Cúpula entre China e países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e do Caribe (Celac).
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) finalizou aos 133.491,23 pontos, apresentando uma queda de 1,22%. Já o dólar à vista (USBRL) encerrou as negociações em R$ 5,6899, com valorização de 0,62% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, registra alta de 0,37% no pré-market de hoje, cotado a US$ 26,81.
Agenda: Veja a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (06)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Boa terça-feira e acompanhe as notícias do mercado no Money Times!
*Com informações da Agência Brasil
Fonte: Money Times