A manutenção do conflito comercial entre os Estados Unidos e a China interrompeu o período de paz no mercado financeiro. O dólar aumentou e se aproximou novamente de R$ 5,90. O mercado de ações teve uma queda superior a 1%.
A divisa norte-americana encerrou esta quinta-feira (10) sendo comercializada a R$ 5,899, registrando um acréscimo de R$ 0,053 (+0,92%). Seguindo a tendência do exterior, o valor chegou a atingir R$ 5,95 por volta das 13h30, no entanto, diminuiu ao longo da tarde.
O dólar dos Estados Unidos acumula um aumento de 3,37% em abril. Em contrapartida, em 2025, a moeda apresenta uma redução de 4,55%.




O ambiente do mercado acionário foi marcado por tensão. Depois de uma alta de 3,12% na quarta-feira, o índice Ibovespa, pertencente à B3, fechou em 126.355 pontos, registrando uma queda de 1,13%.
No início do dia, o dólar estava em elevação e a bolsa em queda, em um cenário de busca por lucro, onde investidores aproveitam a baixa do dólar para adquirir a moeda dos Estados Unidos e a alta das ações para vender ativos. No entanto, após a Casa Branca esclarecer que as taxas alfandegárias dos Estados Unidos para a China eram de 145%, não 125%, a agitação nos mercados globais agravou-se.
Neste dia, o presidente norte-americano, Donald Trump, manifestou o interesse de firmar um acordo com a China. Contudo, a perspectiva de uma desaceleração econômica global devido às taxas elevadas entre os dois países voltou a ter impacto no mercado financeiro, prejudicando principalmente países exportadores de commodities (produtos primários com valor internacional).
*com dados da Reuters
Fonte: Agência Brasil