A disputa comercial ganhou mais um episódio: a China informou, na manhã de hoje (11), a elevação das tarifas retaliatórias sobre os itens importados dos Estados Unidos de 84% para 125%.
Essa ação é uma resposta às declarações da Casa Branca, que esclareceu que as tarifas impostas aos produtos chineses totalizam 145%.
No entanto, Pequim comunicou que não pretende mais participar do jogo de “minha tarifa é maior do que a sua” com o governo norte-americano.




“A imposição consecutiva de tarifas excessivamente elevadas à China pelos EUA tornou-se meramente uma disputa de números, desprovida de significado econômico real. Isso apenas evidencia ainda mais a estratégia americana de utilizar tarifas como instrumento de intimidação e pressão, transformando-se em algo trivial”.
E aparentemente Donald Trump também se cansou da situação. Ontem, o republicano reiterou que espera chegar a um acordo com a China. “Xi Jinping tem sido meu companheiro por muitos anos e aguardo ansioso pela oportunidade de dialogar com ele”, expressou.
Além da relação entre EUA e China, o mercado também espera os dados do Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) e pronunciamentos de lideranças do Fed ao longo do dia.
Os mercados asiáticos encerraram o dia de maneira mista. Na Europa, a movimentação é indecisa, enquanto os futuros de Wall Street apresentam alta.
O que aguardar do Ibovespa
No Brasil, os investidores estão de olho nos dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A expectativa é de que a inflação de março avance 0,54% no mês e chegue a 5,46% na comparação dos últimos 12 meses, conforme a mediana das projeções compiladas pelo Money Times.
Também será divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) de fevereiro, que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB).
Além disso, o mercado está atento a Fernando Haddad, que participa de uma entrevista na Bandnews nesta manhã, e a Gabriel Galípolo. O presidente do Banco Central tem um encontro agendado com o CEO e presidente do Banco Master.
Na última sessão, o Ibovespa (IBOV) foi pressionado pelo aumento da aversão ao risco no mercado internacional devido à escalada da disputa tarifária iniciada pelos Estados Unidos.
O principal índice da bolsa brasileira encerrou o dia em 126.354,75 pontos, registrando uma queda de 1,31%. O dólar à vista (USBRL) fechou as operações em R$ 5,8988, com um aumento de 0,88% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, teve um aumento de 0,29% no after-market de ontem, sendo negociado a US$ 24,26.
Agenda: Confira a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Veja o panorama dos mercados nesta sexta-feira (11)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Excelente sexta-feira e não deixe de acompanhar o Money Times para ficar por dentro das novidades do mercado!
Fonte: Money Times