A 1ª Pesquisa Nacional das Criptomoedas trouxe à tona que o bitcoin (BTC) e as moedas virtuais de forma geral representam um investimento mais conhecido do que dólar ou outras moedas na carteira dos brasileiros.
A pesquisa foi realizada pelo Datafolha em parceria com a Paradigma Education, com o suporte da Coinbase e da Hashdex. O Datafolha entrevistou 2,.07 pessoas em 113 municípios.
Com isso, as criptomoedas já se encontram entre os cinco tipos de investimento mais populares entre brasileiros, ficando atrás somente da poupança, propriedades — e o habitual dinheiro guardado em casa.


Moedas digitais estão praticamente empatadas com Fundos de investimento, de acordo com o estudo.
Ao todo, cerca de 25 milhões de brasileiros — correspondendo a 16% da população — possuem ou já tiveram criptomoedas. Isso coloca o Brasil entre os 10 principais mercados consumidores de cripto no mundo.
O Brasil está atrás apenas da Índia (1º lugar), Estados Unidos (2º), China (3º), Indonésia (4º), Turquia (5º) e Nigéria (6º) entre os maiores mercados de criptomoedas.
Dessa forma, o estudo indica que 54% dos brasileiros afirmam ter conhecimento sobre o bitcoin. Apesar da popularidade da principal moeda digital do mundo, a pesquisa revelou que ⅔ daqueles que conhecem o BTC não têm conhecimento de outras criptomoedas.
Características dos brasileiros que aportam em criptomoedas
A pesquisa apontou que a maioria dos brasileiros familiarizado com o bitcoin tem entre 16 e 24 anos (80%), reside na região Sudeste (65%) e é do sexo masculino (64%).
Entre os entrevistados, 63% julgam que o sistema financeiro não é justo para todos da mesma forma e 74% acreditam que esse mesmo sistema poderia se beneficiar de uma atualização.
Além disso, a pesquisa demonstra que a disseminação das criptomoedas nos aplicativos de bancos digitais, como foi o caso do Nubank, influenciou a aceitação de ativos relacionados.
Há uma expectativa de que o Drex, o real digital, tenha um impacto semelhante, de acordo com o estudo.
Por fim, mais de três milhões de brasileiros possuem sua própria carteira (wallet) — ou seja, aproximadamente 2% realizam auto custódia.
O percurso que o bitcoin (BTC) ainda precisa percorrer
Vale mencionar que a pesquisa não revela apenas o lado positivo do mercado de criptomoedas aqui no Brasil,
A percepção predominante entre os entrevistados pela pesquisa é de que o bitcoin se assemelha mais ao mercado de ações (45% concordam com isso) e apostas (29%) do que ao ouro (10%).
Fonte: Crypto Money