No último dia útil da semana, o governo nacional decretou a confirmação da contenção de R$ 31,3 bilhões em recursos dos ministérios para seguir as normas financeiras, tendo as áreas de Cidades, Defesa e Saúde como as mais afetadas, ao passo que a Educação foi a única pasta isenta dos cortes.
A medida de redução de recursos, determinada na semana anterior, contempla um contingenciamento de R$ 20,7 bilhões para cumprir as metas fiscais e um bloqueio adicional de R$ 10,6 bilhões para manter o limite de gastos intacto.
O Ministério das Cidades, responsável por boa parte das obras previstas no Programa de Crescimento Acelerado, foi o mais impactado, sofrendo uma diminuição de R$ 4,6 bilhões em seu orçamento. Em seguida, vêm a Defesa, com uma redução de R$ 2,6 bilhões, a Saúde, com R$ 2,4 bilhões, e o Desenvolvimento Social, com R$ 2,1 bilhões.



Houve também uma suspensão de R$ 7,1 bilhões em emendas legislativas.
Ao introduzir os dados na semana passada, o governo comunicou um aumento imediato nos impostos sobre Transações Financeiras (IOF) para diversas transações de crédito, câmbio e previdência privada, o que impediu um corte mais expressivo nos recursos, visto que essa medida resultaria em uma elevação da arrecadação anual em R$20,5 bilhões.
No entanto, após receber críticas negativas, a equipe econômica recuou parcialmente nessa decisão, enquanto continua analisando possíveis ajustes futuros. O recuo parcial gerou um déficit adicional de R$1,4 bilhão nas finanças federais, porém esse gap foi coberto por meio de uma realocação de recursos da Federação em fundos.
Fonte: Money Times