O comunicado acerca das alterações do Imposto Sobre Operações Financeira (IOF) desgastou a ligação já complicada entre o Governo Federal e o Congresso.
Tanto a Câmara dos Deputados quanto o Senado já apresentaram mais de 20 propostas para revogar a medida, com respaldo de membros da indústria, agronegócio, do comércio, dos bancos e das seguradoras.
O líder da Câmara, Hugo Motta, expressou em suas redes sociais que o Brasil “não precisa de mais um tributo” e que a Casa tem colaborado com o Brasil ao aprovar os projetos benéficos que recebem do Executivo, porém que “quem gasta além do que arrecada não é vítima, é autor”.


“O Poder Executivo não pode gastar descontroladamente e depois transferir a responsabilidade para o Congresso conter”, concluiu.
Ademais, o titular da Pasta da Economia, Fernando Haddad, deve ser chamado para esclarecer aos parlamentares o aumento no IOF.
Ainda não está definido se a equipe econômica irá elevar o contingenciamento ou apresentar uma nova medida de arrecadação. Em conversações com jornalistas, Haddad mencionou que tem até o fim de semana para deliberar sobre o assunto. Contudo, ele passou a responsabilidade para o Legislativo, declarando que o orçamento é uma obrigação de todos.
“Ao analisarmos as contas e percebermos que muitos gastos foram efetuados sem fonte de financiamento, temos que compreender que precisamos cumprir os compromissos assumidos pelo Congresso, muitos deles compromissos constitucionais”, afirmou Haddad.
No que concerne aos índices, destaca-se o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15). As projeções reunidas pelo Money Times apontam para aumento de 0,44% em maio, em comparação com crescimento de 0,43% no mês anterior. Já na base anual, a previsão é de elevação de 5,49% — igual à de abril.
Os especialistas estimam que o acréscimo será impulsionado pelas passagens aéreas e pelos segmentos de produtos farmacêuticos e alimentação em domicílio.
Ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sentiu-se mal e precisou realizar exames no Hospital Sírio-Libanês. A agenda do presidente foi cancelada nesta terça-feira (27).
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) terminou a 138.136,14 pontos, com incremento de 0,23%.
Quanto ao dólarUSBRL), encerrou os negócios em R$ 5,6757, com elevação de 0,51% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, subiu 0,11% no mercado after-hours de sexta-feira e ainda não teve a cotação atualizada, cotado a US$ 27,68.
O que esperar de Wall Street
No exterior, o cronograma de indicadores está reduzido. Assim, as bolsas de Nova York aproveitam para analisar as negociações entre Estados Unidos e União Europeia, após o feriado de ontem.
No fim de semana, Donald Trump adiou novamente a implementação da tarifa extra de 50% para a União Europeia para 9 de julho, após conversa telefônica com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O anúncio do recuo de Trump acontece depois de ele pressionar a UE na sexta-feira (23) com o início da tarifa adicional para 1º de junho, alegando “dificuldades em lidar com a União Europeia”.
As bolsas asiáticas fecharam mistas. Os mercados europeu e de Wall Street estão em alta esta manhã. As criptomoedas estão sem direção definida, enquanto o petróleo registra valorização.
Agenda: Veja a programação de hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Acompanhe os mercados nesta manhã de terça-feira (27)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Excelente terça-feira e continue ligado no Money Times para se manter informado sobre as novidades do mercado!
Fonte: Money Times