Brasília, 17 de abril de 2025 – A indústria de materiais de construção registrou crescimento de 7,3% no faturamento em março, na comparação com o mesmo mês de 2024. O dado é do Índice ABRAMAT, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com base em números do IBGE.
Em relação a fevereiro deste ano, a variação foi positiva em 0,4%. A projeção de crescimento para o setor ao longo de 2025 foi mantida em 2,8%, reforçando uma expectativa moderadamente otimista entre os players do segmento.
Materiais de acabamento puxam o desempenho
Na análise por categoria, os materiais de acabamento apresentaram expansão de 10,3% em março, frente ao mesmo mês do ano anterior. Já os materiais básicos registraram alta de 5,3%.


No comparativo com fevereiro, os aumentos foram mais tímidos: 0,5% para acabamento e 0,2% para materiais básicos.
“Os resultados de março reforçam a tendência esperada de crescimento para a indústria de materiais de construção, mesmo com um cenário de vários desafios pela frente”, afirma Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.
Perspectiva permanece positiva para 2025
Segundo Navarro, fatores como a redução da taxa de juros, o controle da inflação e ajustes nos gastos públicos são essenciais para sustentar o desempenho do setor. Ainda assim, a manutenção da projeção de crescimento indica confiança na retomada gradual da atividade.
Entre os estímulos citados, destacam-se projetos como a nova faixa do Minha Casa Minha Vida e medidas contra a informalidade técnica e fiscal no mercado.
Índice ABRAMAT é referência para o setor
O Índice ABRAMAT/FGV é uma das principais ferramentas para acompanhar o desempenho da indústria de materiais no Brasil. Ele reúne dados sobre faturamento, produção e expectativas futuras, baseando-se em fontes oficiais e pesquisas com as empresas associadas.
Crescimento do faturamento em março/2025
- +7,3% em relação a março/2024
- +0,4% em relação a fevereiro/2025
- Materiais de acabamento: +10,3%
- Materiais básicos: +5,3%
Sobre a ABRAMAT
Fundada em abril de 2004, a ABRAMAT representa as principais indústrias de materiais de construção do país. A entidade conta com cerca de 400 unidades fabris, distribuídas em todas as regiões do Brasil, e atua como interlocutora entre o setor, o governo e a cadeia produtiva.
Entre os focos da associação estão a conformidade técnica e fiscal, a sustentabilidade industrial, e o desenvolvimento da mão de obra da construção civil.
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