A Banco Nacional Econômico e a companhia de cartões de crédito e débito Elo estão na etapa final da segunda fase do teste do Drex, conhecido como o real virtual, a criptomoeda do Banco Central. A simulação realizada consistiu em uma operação de aquisição e alienação de propriedade, em um ambiente totalmente eletrônico.
É importante lembrar que o Drex teve início como um projeto de moeda eletrônica do Banco Central (Cédula Digital do Banco Central, ou CDBC). Porém, o piloto se transformou em um ecossistema virtual mais elaborado, no qual a moeda seria uma versão tokenizada do real.
Assim, a análise avaliou o emprego de contratos inteligentes (contratos inteligentes) e da tecnologia cadeia de blocos para agilizar e garantir a segurança do processo.
Neste caso, uma propriedade já financiada por outra entidade foi negociada pela Caixa, que concedeu novo empréstimo ao comprador. O procedimento envolveu a quitação da dívida anterior e a mudança de propriedade, tudo realizado por meio de registros eletrônicos na rede Drex.
A Caixa lidera no financiamento residencial no território nacional e trabalha no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o ramo imobiliário.
Drex na negociação do imóvel: Detalhes importantes
Durante a transação, os principais aspectos levados em conta foram:
Todo o procedimento seguiu o padrão DvP (entrega contra pagamento, garantindo a realização simultânea do pagamento e da transferência do bem.
A simulação evidenciou a viabilidade técnica do uso do Drex em transações imobiliárias e de financiamento, com melhorias na desburocratização do processo de transferência de imóveis, redução de prazos e interligação entre as instituições participantes no processo.
Fonte: Money Times