A B3 (B3SA3), a bolsa do Brasil, comunicou nesta quarta-feira (23) que adotará agentes deInteligência Artificial (IA)em seus itens e atendimento, conforme divulgado pela imprensa.
Diversamente do ajudante de IA, que é um criador de conteúdo que responde aos comandos humanos para oferecer informações, o servo de IA (ou Agente de IA) é independente e se ajusta às necessidades do usuário para interagir com o ambiente em busca de orientação para alcançar um propósito definido.
“A era da Inteligência Artificial agora é a era dos agentes. Nós já passamos pelo ensino de máquina, pelo aprendizado profundo, que é o aprendizado aprofundado, e isso era um desenvolvimento de tecnologia para tecnologia onde ainda não víamos aplicações em negócios em larga escala”, declara Thiago Suzano, Diretor de Engenharia de Software e Dados da B3.
Bitcoin Supera Valor da Dona do Google Após Recuo de Trump: Confira o Preço das Criptomoedas Hoje
Bitcoin Caminha para Fechar o Mês com Fortes Ganhos e Preços Acima de US$ 95 Mil: Confira as Criptomoedas de HojeA B3 já emprega a tecnologia dos agentes para ganhar mais agilidade e eficácia na execução de suas atividades. Um deles, por exemplo, é o Treinador Digital, que monitora os centros de atendimento e analisa alguns aspectos da chamada — como se o atendente forneceu alguma informação imprecisa e se a questão do cliente foi resolvida.
Posteriormente, o agente gera uma avaliação abrangente e elabora um pontuação da chamada e apresenta sugestões de aprimoramento dos processos analisados.
“No mundo, estima-se investimentos de cerca de US$ 750 bilhões. De acordo com o IDC Technologies, em 2024 foram investidos US$ 250 bilhões com a utilização da IA”, mencionou o executivo.
Quais são as discrepâncias entre os agentes e assistentes de IA?
A IA está cada vez mais presente no cotidiano da população, sobretudo após o lançamento de assistentes por grandes companhias como o ChatGPT, da OpenAI, Gemini, do Google, e o mais recente DeepSeek.
A principal diferença entre um assistente de IA e um agente de IA é a autonomia. Enquanto os assistentes de IA são reativos e esperam por comandos humanos, os agentes de IA podem agir de maneira independente e com complexidade, exigindo o mínimo ou nenhum intervenção humana.
Os assistentes de IA, por exemplo, geram conteúdo com base em informações que buscam na internet ou dados fornecidos pelo próprio usuário, organizando tarefas e compromissos e controlando dispositivos residenciais inteligentes por voz, por exemplo.
Já o agente de IA é capaz de planejar e realizar tarefas de maneira independente, integrar diferentes sistemas, plataformas ou fontes de dados para concluir tarefas e é capaz de tomar decisões complexas com base em algoritmos e aprendizado de máquina.
Fonte: Money Times
