No início do dia, há a informação de que a Azul (AZUL4) requereu um processo de reorganização judicial nos Estados Unidos, através do Chapter 11.
A dívida da empresa é aproximadamente R$ 31,35 bilhões, influenciada pela instabilidade econômica global, a flutuação das moedas e o aumento das taxas nos Estados Unidos.
A organização brasileira conseguiu captar em torno de US$ 1,6 bilhão em conversas com credores e investidores, e despertou o interesse de concorrentes como a United Airlines e American Airlines.
Em Brasília, a saga sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ganhou um novo episódio. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, planeja se reunir com senadores e banqueiros para debater o aumento do tributo. A agenda do ministro ainda não foi confirmada.
Segundo relatos do Estadão e d’O Globo, o objetivo das reuniões é conter a movimentação dos mais de 20 projetos no Congresso que buscam revogar o decreto das alterações no IOF, anunciadas na semana passada. Com essas medidas, a Fazenda prevê uma arrecadação de R$ 20,5 bilhões neste ano e R$ 41 bilhões no próximo ano.
Vale ressaltar que o governo já voltou parcialmente atrás, retirando a parte que previa o aumento do imposto sobre investimentos no exterior. Os cálculos da equipe econômica indicam que, sem a receita do IOF, o bloqueio total de despesas teria que aumentar de R$ 31,3 bilhões para R$ 51,8 bilhões.
Caso o acréscimo do IOF seja anulado de forma geral, a equipe econômica poderá intensificar o contingenciamento ou anunciar uma nova medida de arrecadação. Em conversa com jornalistas, Haddad mencionou que tem até o final de semana para decidir isso.
No entanto, ele transferiu a responsabilidade para o Legislativo, argumentando que o orçamento é uma incumbência de todos. “Quando analisamos as contas e percebemos que muitas despesas foram feitas sem fonte de financiamento, precisamos compreender que temos que honrar os compromissos assumidos pelo Congresso, muitos dos quais são compromissos constitucionais”, afirmou.
O governo também não descarta recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) caso o decreto seja anulado.
No que diz respeito aos indicadores, a atenção se volta para os números do Caged. As estimativas indicam a geração de 175 mil empregos formais em abril, em comparação com os 71,5 mil registrados em março.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva retoma suas atividades nesta quarta-feira (28), após o diagnóstico de labirintite.
Na última sessão, o Ibovespa (IBOV) encerrou o dia aos 139.541,23 pontos, com aumento de 1,02%. Durante o pregão, o Ibovespa atingiu o recorde intradia de 140.381,93 pontos.
Já o dólar à vista (USBRL) terminou as negociações em R$ 5,6457, com decréscimo de 0,53% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, teve alta de 0,25% no after-market de ontem, cotado a US$ 28,05.
Previsão para Wall Street
No panorama internacional, a atenção está voltada para a divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). Na última reunião, o Federal Reserve manteve as taxas entre 4,25% e 4,50%, e indicou que o afrouxamento monetário pode demorar.
Além disso, os investidores aguardam o balanço da Nvidia. A expectativa é de um resultado positivo, impulsionando um novo rali nas ações.
As bolsas asiáticas encerraram de forma mista. Os mercados europeus e as bolsas de Wall Street estão em queda nesta manhã. As criptomoedas estão sem direção definida, enquanto o petróleo está em alta.
Agenda do dia: Confira os compromissos
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados nesta manhã de quarta-feira (28)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (abertura)
Wall Street (futuros)
Commodities
Criptomoedas
Desejamos a você uma excelente quarta-feira e fique atento ao Money Times para acompanhar as novidades do mercado!
Fonte: Money Times