O começo da flexibilização monetária no Brasil pode “deslizar” do primeiro trimestre de 2026 (1T26) para o segundo trimestre do ano (2T26), menciona o principal economista do Itaú Unibanco, Mário Mesquita.
No encontro Macro em Pauta, o economista salientou: “o Banco Central (BC) provavelmente concluiu o ciclo de elevação da Selic na última reunião, porém não identificamos qualquer margem para redução de juros neste ano”.
Em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa em 0,50 ponto percentual (p.p.), para 14,75%, porém não forneceu pistas sobre o futuro da Selic. De acordo com os gestores do BC, “o cenário de incerteza elevada, combinado com a fase avançada do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, exige cautela”.


As projeções de inflação determinarão as ações que a autarquia deve tomar em relação à taxa de juros e, conforme Mesquita, essas projeções não estarão alinhadas com uma eventual queda no fim de 2025. Portanto, o Itaú prevê que a Selic finalize este ano no mesmo patamar.
Efeitos do reforço monetário devem surgir no 2S25
Fonte: Money Times