Na manhã de hoje (1º), o Governo Federal anunciou os montantes previstos para o Plano Safra 2025/2026 destinados à agricultura empresarial. Os produtores de grande porte receberão um total de R$ 516,2 bilhões.
O valor registra um acréscimo de apenas 1,5% em comparação com a safra anterior, quando foram disponibilizados R$ 508 bilhões. A cerimônia de lançamento do plano está marcada para as 11h, em Brasília, com a participação do presidente Lula.
Destinado aos médios e grandes produtores, o Plano Safra da agricultura empresarial é gerenciado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e abrange operações de custeio, comercialização e investimento.



Os termos variam de acordo com o perfil do beneficiário e o programa utilizado. As taxas de juros, prazos e limites de crédito serão divulgados nas tabelas oficiais durante a cerimônia de abertura.
O governo aumentou as taxas de juros entre 1,5 e 2 pontos percentuais (p.p), variando de 8,5% a 14% ao ano, conforme as modalidades de custeio e investimento. No plano anterior, as taxas oscilavam entre 7% e 12%.
Dentro do montante total, R$ 414,7 bilhões serão alocados para custeio e comercialização, representando um aumento de 3,34% em comparação com o ciclo anterior. Para as linhas de investimento, serão direcionados R$ 101,5 bilhões, o que indica uma diminuição de 5,4%.
Novos detalhes comunicados
O ministro do Mapa, Carlos Fávaro (PSD) compartilhou informações com o Broadcast sobre os programas inclusos no Plano Safra 2025/2026.
O Pronamp— Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor — contará com R$ 69 bilhões em recursos controlados, aplicando juros de 10% ao ano, um aumento de 5,9%.
O limite de renda do programa foi elevado para R$ 3,5 milhões anuais. Ampliar os recursos para o médio produtor foi uma das prioridades do Mapa.
O Programa para Construção e Expansão de Armazéns (PCA) receberá investimento de R$ 4,5 bilhões, com juros de 10% ao ano. O RenovAgro, focado em práticas agrícolas sustentáveis, terá recursos de R$ 5,8 bilhões, também aplicando juros de 10%.
Programas para modernização e inovação tecnológica como o Inovagro e o Moderagro passam por uma fusão, com verbas de R$ 6,8 bilhões e juros de 12,5% ao ano. O limite de financiamento do programa aumentou para R$ 4 milhões por ano.
O Moderfrota empresarial receberá investimento de R$ 9,5 bilhões, com juros de 13,5% ao ano.
Fonte: Money Times