O PicPay aumentou suas previsões para o desenvolvimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025, de 1,6% para 2,2%. A previsão de 2026 também foi ajustada, de 1,5% para 1,7%.
Conforme Ariane Benedito, economista-chefe do PicPay, a revisão se apoia em indícios favoráveis identificados por pesquisas setoriais, mesmo em um cenário externo que permanece desafiador e restringe as perspectivas globais e nacionais.
De acordo com o PicPay, a resistência do mercado de trabalho formal é um dos principais impulsionadores por trás da alteração. As estimativas ajustadas sazonalmente indicam que a taxa de desemprego no trimestre móvel encerrado em março deve atingir 6,4%, registrando uma nova mínima histórica.



Ademais, os rendimentos reais médios continuam em trajetória de crescimento anual e demonstraram aumento marginal em fevereiro. Esse cenário de elevada taxa de emprego e massa salarial em picos históricos tem sido crucial para sustentar a demanda interna, afirmou.
primeiro trimestre de 2025 de 1,2% para 1,5%.
Performance de segmentos em 2025, de acordo com o PicPay
Segundo as estimativas do PicPay, o ramo de serviços deve manter um desempenho favorável no primeiro trimestre, com crescimento estimado em 0,4%, apesar de uma pequena desaceleração na indústria (0,1%).
agropecuária, as condições climáticas propícias, com boas precipitações, reforçam a expectativa de uma safra recorde em 2025. Estima-se que o setor agrícola cresça notáveis 11,7% no 1T25.
FGTS, junto com a antecipação do 13º salário para aposentados e pensionistas da Previdência Social, foram fatores que impulsionaram a previsão para o PIB do segundo trimestre de 2025, de 0,2% para 0,5%.
Apesar da melhoria nas previsões, a tendência anual ainda aponta para uma desaceleração da atividade, porém em um ritmo menos acentuado do que o anteriormente previsto, avalia o PicPay. A maior resistência observada no primeiro semestre, aliada à força inercial da economia, foram decisivas para a revisão da previsão anual, acrescentou.
Contudo, existem preocupações futuras para o setor agrícola, frente ao enfraquecimento do ciclo corrente e ao ambiente internacional incerto, que, na perspectiva da instituição, pode impactar negativamente os valores das commodities, um ponto vulnerável dado a importância do setor para a atividade econômica e as receitas fiscais via setor externo.
Fonte: Money Times