Anunciada na terça-feira passada, a Chainlink fez parceria com a Mastercard para possibilitar que portadores de cartões adquiram ativos digitais e moedas virtuais diretamente na blockchain de maneira mais segura.
Essa troca de moeda fiduciária — como dólares, euros ou reais — por criptomoedas, sem complicações, é impulsionada pela estrutura de interoperabilidade da Chainlink e pela rede global de pagamentos da Mastercard, eliminando obstáculos que por muito tempo dificultaram o acesso de usuários tradicionais à economia on-chain.
Vale ressaltar que a Chainlink consiste em uma rede (blockchain) descentralizada de oráculos com o token nativo LINK, projetada para estabelecer conexões entre contratos inteligentes (smart contracts) e informações do mundo real — como valores de ativos financeiros, dados climáticos, desempenho em eventos esportivos, entre outros.


Chainlink e Mastercard: Facilitando o Acesso às Criptomoedas
Segundo um comunicado enviado ao mercado, a colaboração tem como objetivo reduzir a distância entre o ambiente de transações off-chain e o cenário das finanças descentralizadas (DeFi), que são executadas on-chain.
“Essa junção entre as finanças tradicionais e as finanças descentralizadas é a finalidade para a qual a Chainlink foi concebida”, declarou Sergey Nazarov, cofundador da Chainlink.
Raj Dhamodharan, vice-presidente executivo de Blockchain e Ativos Digitais da Mastercard, enfatizou a relevância dessa iniciativa.
“Sem dúvidas, as pessoas desejam se integrar de forma simples ao ecossistema de ativos digitais e vice-versa. Por isso, continuamos a utilizar nossa vasta experiência e rede global de pagamentos para diminuir a separação entre as transações on-chain e as transações off-chain”.
Por fim, a zerohash será responsável por disponibilizar os serviços e a liquidez vitais para a conversão de moeda fiduciária em criptomoedas. Adicionalmente, Shift4 Payments, Swapper Finance e XSwap fornecem suporte de integração, possibilitando uma experiência de aplicativo de alta qualidade baseada no protocolo Uniswap.
Fonte: Money Times