Está previsto que a economia do Brasil expanda 2,5% no ano seguinte, após ter aumentado 2,31% em 2025. A previsão é parte do Projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2026, encaminhado nesta terça-feira (15) ao Congresso Nacional.
Segundo as projeções oficiais, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) diminuirá para 3,5% em 2026, 3,1% em 2027 e 3% em 2028 e 2029, em comparação com os 4,9% estimados para este ano. As estimativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), utilizado no ajuste do salário mínimo, ficarão em 3,4% em 2026 e 3% em 2027, 2028 e 2029, abaixo dos 4,76% previstos para este ano.
Em relação ao IPCA, índice oficial de inflação, a expectativa para o próximo ano está alinhada com a meta de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), com uma margem de 1,5 ponto percentual. Com a faixa de tolerância, a inflação poderá oscilar entre 1,5% e 4,5% no ano seguinte sem infringir a meta.



O projeto também estabelece uma taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada em 12,56% ao ano para 2026, 10,09% para 2027, 8,27% para 2028 e 7,27% para 2029. Atualmente, a Selic está em 14,25% ao ano.
O documento encaminhado ao Congresso indica uma taxa de câmbio média de R$ 5,97 para 2026, R$ 5,91 em 2027, R$ 5,07 em 2028 e R$ 5,10 para 2029. O projeto também prevê o preço médio do barril do petróleo (usado para calcular receitas da União com royalties) em US$ 66,74 no próximo ano, US$ 66,26 em 2027, US$ 66,42 em 2028 e US$ 66,65 em 2029.
Fonte: Agência Brasil