Neste momento matinal, o mercado observa o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio.
A mediana das estimativas coletadas pelo Money Times sugere aumento de 0,34% na inflação, em comparação com a alta de 0,43% em abril. No período de 12 meses, o indicador tende a se mover de 5,53% para 5,40%.
Se a desaceleração se confirmar, as expectativas de que o Banco Central encerrará o ciclo de elevações da Selic tendem a se fortalecer. Para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para a próxima semana, os investidores apresentam opiniões divergentes entre um último ajuste de 0,25 ponto percentual e a manutenção da taxa básica de juros em 14,75% ao ano.


No entanto, é relevante notar que a autoridade monetária adota postura cautelosa em relação ao futuro dos juros. Além de mencionar flexibilidade. Durante o fim de semana, em um fórum da Esfera, Gabriel Galípolo afirmou que as alternativas para a reunião da semana que vem estão em aberto.
Influencia na decisão do Copom o risco fiscal, que se agravou nas últimas semanas. O Ministério da Fazenda divulgou as medidas de ‘recalibragem’ do decreto de elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Conforme o ministro Fernando Haddad, a reversão parcial relativa ao tributo será compensada por uma tributação de títulos atualmente isentos, como os LCIs e LCAs, e tributos mais elevados sobre apostas online e instituições financeiras.
Haddad ainda asseverou que serão debatidos projetos voltados para os gastos primários, como a previdência dos militares e os supersalários dos servidores. No entanto, o mercado está desconfiado quanto ao impacto disso nas contas públicas.
O ministro deve submeter o projeto à aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta terça-feira (10).
Ibovespa
No último dia de negociações, o Ibovespa (IBOV) encerrou em 135.699,38 pontos, registrando queda de 0,30%. Durante o dia, o Ibovespa chegou a cair mais de 1%.
Quanto ao dólarUSBRL) concluiu as negociações em R$ 5,5625, com decréscimo de 0,13% em relação ao real, no menor patamar desde setembro.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova Iorque, declinou 0,11% no after-market de ontem, negociado a US$ 27,59.
O que prever do Wall Street
No exterior, o foco permanece nas novas negociações entre os Estados Unidos e a China, realizadas em Londres.
Ontem, representantes dos dois países dedicaram mais de seis horas no intuito de aliviar as tensões relacionadas ao comércio de tecnologia e elementos de terras raras — regiões ricas em minerais essenciais para diversos produtos nos setores de energia, defesa e tecnologia. O grupo retomou as discussões nesta terça-feira de manhã.
Os EUA podem suspender restrições sobre algumas exportações de tecnologia chinesa caso o país asiático relaxe as limitações referentes ao envio de terras raras.
O presidente Donald Trump afirmou que a China “não é um país simples”, porém revelou que as negociações estão “progresso bem sucedido”.
Enquanto as duas maiores economias do mundo resolvem suas discordâncias, o mercado opera com prudência. As bolsas asiáticas encerraram de maneira mista. O mercado europeu e os futuros de Wall Street também seguem sem direção clara nesta manhã. Petróleo avança.
Criptomoedas
As criptomoedas apresentam desempenho positivo hoje. O bitcoin (BTC) opera na faixa dos US$ 109 mil, demonstrando aumento de 2,6%. Já o ethereum (ETH) sobe 7,1%, sendo negociado próximo dos US$ 2.700.
Agenda: Confira a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Veja os mercados na manhã desta segunda-feira (09)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Excelente terça-feira e fique atento ao Money Times para acompanhar as novidades do mercado!
Fonte: Money Times