Os ativos digitais atraem cada vez mais a atenção dos investidores em busca de rendimentos atrativos.
Apesar de enfrentar alguns desafios no primeiro semestre de 2025, como a política agressiva de Donald Trump e a possibilidade de um conflito mais amplo no Oriente Médio, as principais moedas virtuais do mundo demonstram resistência em seus valores.
Nesse sentido, são criadas expectativas para o mercado de ativos digitais neste período que se inicia.




Para discutir as perspectivas para as criptomoedas na segunda metade do ano, Guilherme Prado, executivo de operações da Bitget, participou do evento Onde Investir no 2º Semestre, promovido pelo Seu Dinheiro com o apoio do Money Times.
A Bitget é a quarta maior plataforma de criptomoedas do mundo, e Guilherme é encarregado de impulsionar o crescimento estratégico da empresa no Brasil.
No evento, o especialista dividiu o palco com Theodoro Fleury, da QR Asset Management, e Marcello Cestari, da Empiricus Asset, no painel voltado para o mercado de ativos digitais, conduzido por Renan Sousa, editor da editoria sobre ativos digitais do Money Times.
Clique no vídeo a seguir para conferir o painel completo:
Resumidamente, o especialista analisa que o mercado de ativos digitais está em um estágio de solidificação, devido ao progresso da adoção institucional e à visão do Bitcoin (BTC) como forma de reserva de valor.
Evolução do mercado de ativos digitais
Durante o recém-crise entre Israel e Irã, o especialista observa que se surpreendeu ao notar que as principais moedas virtuais não parecem ser afetadas de forma significativa.
“Para nossa surpresa, não houve tanta oscilação quanto esperávamos. Foi inesperado, porém também evidencia a evolução pela qual o setor está passando.”
Apesar disso, a evolução do mercado de ativos digitais pode não ser, necessariamente, vinculada a valores. O valor do Bitcoin (BTC) em torno de US$ 100 mil, por exemplo, “é um marco extremamente relevante para o setor, [porém] com certeza uma referência psicológica”, afirma Guilherme.
“Contudo, acredito que [o BTC] se tornou uma reserva de valor, e inclusive essa entrada maciça do setor institucional [este ano] corrobora claramente isso.”
Bitcoin pode evoluir em aceitação e mercado no 2º semestre
O especialista argumenta que o presente ciclo de mercado relaciona-se a aspectos mais estruturais. Ele prevê que o Bitcoin crescerá em aceitação, mercado e consolidação. E acrescenta:
“Estamos em um período de alta, [mas] absolutamente diferente dos anteriores. Não vislumbro um ciclo com uma disparada abrupta, […] mas é natural e saudável que apresente esses ‘pontos de equilíbrio’. Os US$ 100 mil dólares [do Bitcoin] seriam um desses pontos.”
“Acredito em US$ 150 mil até o final do ano, se seguirmos essa projeção e não tivermos surpresas […]. Obviamente, sou otimista em relação ao Bitcoin a longo prazo, acredito em US$ 1 milhão – entretanto não sei quando.”
‘Não subestime o Ethereum (ETH)’
Para o futuro imediato, Guilherme Prado também sustenta uma posição otimista em relação ao Ethereum (ETH), a segunda principal criptomoeda em valor de mercado global.
A moeda está presa em um período de estabilização, sem atingir altas expressivas desde sua máxima histórica (US$ 4 mil), em 2021. Atualmente, é negociada por pouco menos de US$ 2,5 mil, e causa questionamentos por parte de alguns investidores.
“Muitos projetos se baseiam nas camadas 2 [do Ethereum]. […]. Acredito que sim, [a moeda] pode ter uma valorização significativa. […] Não subestime o Ethereum”, declara Guilherme.
Regulamentação do mercado: priorizar a inovação
Ao ser questionado sobre sua visão acerca do avanço regulatório no mercado de ativos digitais, Guilherme Prado considera a situação como “muito positiva”, porém com uma ressalva importante:
“A inovação sempre surge antes da regulação. Isso é um fato. […]. Vejo isso de maneira bastante favorável. A regulação é muito positiva. Contudo, não deve ser tão restritiva a ponto de inibir a inovação.”
O especialista destaca que, ao falar sobre a regulamentação do mercado de ativos digitais, o foco geralmente se volta para os Estados Unidos, onde o assunto enfrenta impasses e trava o progresso de novos protocolos.
Hong Kong, Singapura e os Emirados Árabes Unidos implementaram estruturas regulatórias há mais tempo, ao mesmo tempo em que se consolidam como centros importantes de inovação no setor – indicando que os elementos não são mutuamente exclusivos.
Integre-se ao mercado ‘o mais brevemente possível’: as principais orientações de Guilherme Prado para o 2º semestre
Cada investidor tem seu nível de aversão ao risco. Todavia, começando pelos mais conservadores, caso possua Bitcoin, comece a realizar um DCA [compra programada aos poucos]. […]. Pode ser semanalmente, mensalmente. […]. O mais rapidamente possível. Entre no mercado, dê os primeiros passos no mercado”.
Além do Bitcoin, ele também lista alguns dos seus conceitos e protocolos favoritos no momento:
Gratuito: Confira todos os painéis do Onde Investir no 2º Semestre na íntegra
Essas foram as principais ideias compartilhadas por Guilherme Prado, diretor de operações da Bitget no Brasil, durante o evento “Onde Investir no 2º Semestre”.
Os painéis do evento foram transmitidos entre os dias 1º e 4 de julho. Além das criptomoedas, os principais temas abordados foram:
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O e-book será liberado em breve. Para receber em primeira mão assim que estiver disponível, clique aqui ou no botão abaixo, e siga as orientações na tela.
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Fonte: Money Times