O secretário das Cidades, Jader Filho, afirmou que o objetivo do governo federal é atingir 3 milhões de novas unidades habitacionais contratadas até 2026 na nova linha do projeto Casa Própria, para aqueles que recebem entre R$ 8 mil e R$ 12 mil.
A ampliação do plano para auxiliar famílias da classe média contempla a chance de financiar residências novas ou usadas de até R$ 500 mil, em até 420 prestações, com taxa de juros de 10,5 % ao ano.
Jader Filho esclareceu que, normalmente, quem custeava as residências para esse patamar de renda era a poupança, porém esse tipo de investimento perdeu espaço para outras aplicações, o que levou o governo a utilizar recursos do Fundo Social para incentivar os novos financiamentos pelo Casa Própria.




“Observamos uma grande quantidade de dinheiro migrando da poupança para outras modalidades de investimento. Com isso, está escasseando o recurso destinado ao financiamento habitacional no Brasil proveniente da poupança. Diante disso, o governo federal destinou esses recursos oriundos do Fundo Social, provenientes do pré-sal, somados a uma parte também da LCI [Letra de Crédito Imobiliário], e conseguimos R$ 30 bilhões para financiar as famílias com renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil. Dessa forma, acreditamos que, neste ano, conseguiremos financiar 120 mil famílias para concretizarem o desejo da casa própria.”
Em entrevista ao programa Voz do Brasil, Jader Filho enfatizou que a maioria dos financiamentos do Casa Própria tem beneficiado as famílias com rendas mais baixas, ou seja, aquelas que anteriormente não tinham acesso ao crédito imobiliário.
“Atualmente, a maior parte dos financiamentos realizados pelo Casa Própria têm sido destinados à Faixa 1, até R$ 2,8 mil. Com isso, o que se está alcançando com todas essas modificações? Aumentamos o subsídio, que agora é de R$ 55 mil. Diminuímos a taxa de juros, que é a menor da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, estamos promovendo a justiça social”.
A Faixa 1 do projeto abrange famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil; a Faixa 2, famílias entre R$ 2,8 mil e R$ 4,7 mil; a 3 é destinada àqueles com renda familiar entre R$ 4,8 mil e R$ 8 mil; e a Faixa 4, para os de R$ 8 mil a R$ 12 mil.
Fonte: Agência Brasil