O Brasil e os Estados Unidos ainda não alcançaram um acordo sobre a tarifa de 50% estabelecida por Donald Trump.
No dia anterior, durante um evento em Washington, o presidente norte-americano fez uma alusão ao Brasil ao declarar que “alguns países” com os quais os EUA têm dificuldades pagarão uma tarifa de 50%.
O governo brasileiro está em ação. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o país está negociando diretamente com secretários do governo americano, mas que há uma grande centralização das informações na Casa Branca.



Haddad também ressaltou que as áreas técnicas da Fazenda, Itamaraty e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) já finalizaram os detalhes de um plano de contingência contra as tarifas. O documento deve ser apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva até a semana seguinte.
O Estado de São Paulo também divulgou R$ 200 milhões em crédito subsidiado para apoiar empresas paulistas afetadas pelas medidas comerciais.
Além disso, o Brasil tem buscado apoio internacional. O assunto foi levado à Organização Mundial do Comércio (OMC), onde o embaixador Philip Fox-Drummond Gough, secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, criticou o uso de tarifas como forma de ameaça e coerção, além de práticas que colocam em risco a soberania nacional.
Como resposta, o Brasil recebeu apoio de mais de 40 países, incluindo os membros do Brics, União Europeia e Canadá.
Com a relação bilateral abalada, Lula tem aproveitado para fortalecer laços com outros parceiros. Foi anunciada recentemente a criação de uma agência tributária e aduaneira na China, visando a agilização do comércio e a redução da burocracia.
O presidente também conversou com a presidente do México, Claudia Sheinbaum, sobre o fortalecimento das relações econômicas e comerciais entre os dois países.
Ibovespa
No último pregão, o Ibovespa (IBOV) encerrou com acréscimo de 0,99%, alcançando 135.368,27 pontos.
O dólarUSBRL) fechou as transações em R$ 5,5230, registrando decréscimo de 0,79%.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, subiu 0,51% no após o fechamento de ontem, custando US$ 27,62.
Internacional
Neste momento, os olhares estão voltados para a decisão de juros do Banco Central Europeu (BCE) e a coletiva de Christine Lagarde.
É esperado que a autoridade monetária mantenha as taxas de juros inalteradas pela primeira vez em mais de um ano, aguardando clareza sobre o impacto das tarifas de Trump na inflação na zona do euro.
Antes disso, os PMIs da zona do euro e do Reino Unido serão divulgados, juntamente com os PMIs dos EUA. Além disso, os EUA apresentarão os pedidos semanais de seguro-desemprego e as vendas de casas novas, enquanto o Japão divulgará o índice de inflação ao consumidor (CPI).
As bolsas asiáticas fecharam em alta. Os mercados europeus estão em ascensão nesta manhã, enquanto os índices futuros de Wall Street operam de forma mista.
Petróleo
O petróleo apresenta elevação nesta quinta-feira. O mercado se prepara para o dia 1º de agosto, quando as últimas tarifas anunciadas por Trump devem entrar em vigor.
Criptomoedas
As criptomoedas têm variação nos valores. O bitcoin (BTC) está sendo negociado a US$ 118 mil, com aumento de 0,4%. Já o ethereum (ETH) tem queda de 0,5%, sendo comercializado a US$ 3.600.
Agenda: Confira a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados nesta manhã de quinta-feira (24)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
Desejamos uma ótima quinta-feira e fique ligado no Money Times para ficar informado sobre as novidades do mercado!
Fonte: Money Times