A Oi informou nesta terça-feira, 25 de março, que os fundos geridos pelas gestoras Ashmore Investment Advisors Limited e Ashmore Investment Management Limited reduziram sua participação acionária na operadora para aproximadamente 3,48% do capital social.
De acordo com correspondência encaminhada à companhia, os Fundos Ashmore passaram a deter 11.420.548 ações ordinárias da Oi, direta ou indiretamente, incluindo American Depositary Receipts (ADRs). A gestora esclareceu que a redução decorre de movimentações regulares de mercado e não tem como objetivo alterar a composição do controle ou da estrutura administrativa da empresa. A representação legal dos fundos no Brasil permanece a cargo do Citibank DTVM.
A Ashmore já foi uma das maiores credoras e acionistas relevantes da Oi e, ao fim de 2024, detinha 9,58% da companhia. Atualmente, a empresa está em sua segunda recuperação judicial, homologada em março de 2023, e vem tentando avançar em seu plano de reorganização, que inclui venda de ativos e reestruturação de dívidas.
A Oi encerrou o terceiro trimestre de 2024 com dívida bruta de R$ 28,4 bilhões e prejuízo líquido de R$ 2,3 bilhões. A operadora mantém foco na operação de serviços B2B e no fornecimento de soluções corporativas em fibra óptica, além de ter alienado ativos como a Oi Móvel, participação na V.tal e, neste ano, a unidade clientes de banda larga fixa e a base de clientes de TV por assinatura.
Nesta semana, a Oi informou que chegou a acordo com parte dos credores para capitalização de juros da dívida liga a dois instrumentos específicos.Na próxima quarta-feira, 26 de março, a Oi vai divulgar os resultados do ano de 2024, nos quais vai atualizar o tamanho atual do passivo e da necessidade de caixa.
Fonte: Tele.síntese
