O vice-presidente Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, se encontrou, hoje, com o ministro do Comércio da China, Wang Wentao, para discutir questões econômicas e comerciais entre as nações e trocar opiniões sobre as mudanças nas tarifas internacionais em andamento.
“Concordaram na defesa do multilateralismo e do sistema global de comércio baseado em normas, com o fortalecimento da Organização Mundial do Comércio (OMC)”, informou a assessoria de Alckmin em comunicado.
Nesta sexta-feira, a China elevou suas tarifas sobre as importações dos Estados Unidos para 125%, em retaliação à decisão do presidente dos EUA, Donald Trump, de aumentar as taxas sobre produtos chineses para 145%, agravando as tensões em uma disputa comercial que pode prejudicar as cadeias de abastecimento globais.



A China representa a segunda maior economia global e o segundo maior fornecedor de mercadorias para os EUA. Ao mesmo tempo em que impôs tarifas adicionais aos chineses, Trump suspendeu, por 90 dias, a maioria das tarifas recíprocas aplicadas a dezenas de outros países.
O vice-presidente e o ministro chinês também abordaram as oportunidades e sinergias entre as economias de ambos os países.
Também discutiram a próxima reunião dos ministros de Comércio do Brics, agendada para maio. Atualmente, o Brasil preside o bloco.
A China é um importante parceiro econômico do Brasil, e as duas nações mantêm um diálogo estratégico. Um dos principais fóruns de atuação é a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), liderada pelos vice-presidentes dos dois países.
A solicitação para a videoconferência desta sexta-feira partiu do ministro chinês.
Fonte: Agência Brasil