Considerando que obitcoin (BTC) se transformou praticamente em um consenso, o desempenho do ethereum (ETH)foi bastante abaixo do esperado no início do ano, com uma diminuição superior a 20% nos primeiros meses do ano. No entanto, especialistas do mercado afirmam que o investidor deveria “analisar com atenção” para a segunda maior moeda digital do mundo.
Em termos de dólar, o ethereum está em queda. Porém, ao analisarmos o token ETH em bitcoin (BTC), a queda é ainda mais acentuada, o que cria uma assimetria interessante”, declarou Theodoro Fleury, gestor e diretor de investimentos da QR Asset Management.
“Mesmo se o bitcoin atingir os US$ 200 mil, ele não duplica de valor atualmente. Já para o ethereum alcançar suas máximas históricas, ele precisa mais do que dobrar de valor e vejo uma assimetria nisso”, menciona Fleury, que participava do evento Onde Investir no 2º Semestre do Seu Dinheiro, em que o Money Times era o site parceiro.




Ao lado do executivo, estavam no painel Guilherme Prado, diretor de operações da BitGet e Marcello Cestari, analista da Empiricus Asset. A mediação do painel foi feita por Renan Sousa, editor-assistente do Money Times, responsável pela equipe do . Confira aqui o painel completo.
Então, afinal, o que motivou o executivo da QR Asset a considerar um ativo em declínio?
Ethereum (ETH) e a nova definição do percurso
Segundo Fleury, é verdade que o ethereum teve um primeiro semestre difícil. Contudo, os desenvolvedores da criptomoeda, a Ethereum Foundation, reconheceram as falhas que estavam sendo cometidas na rede e propuseram uma “nova definição do percurso” para o projeto.
“Eles parecem estar conscientes do que fizeram errado e dispostos a corrigir o roadmap. Se as medidas corretas forem adotadas, de uma forma ou de outra, o ethereum é a segunda maior criptomoeda do mercado, e isso tem influência na atualização do projeto”.
Guilherme Prado, diretor de operações da BitGet, também acredita que o ethereum pode ter algum destaque — embora ele não se arrisque a prever quando os preços voltarão a subir.
“Analisando o mercado, diversos layer 2 [projetos construídos em outra blockchain] estão na rede do ethereum, que é a segunda maior criptomoeda do mundo. Portanto, após o bitcoin, considero importante olhar com atenção para o ethereum”.
Por fim, Marcello Cestari, da Empiricus Asset, avalia que a aprovação de um ETF (exchange-traded fund) de staking em ethereum pode ajudar a desbloquear as cotações no segundo semestre.
“O segmento institucional também está de olho no mercado de criptomoedas, inclusive a BlackRock tem um fundo de títulos do Tesouro americano tokenizado na blockchain do ethereum”, afirmou.
Além do ethereum, os especialistas também discutiram as perspectivas para o mercado de criptomoedas — e para o valor do bitcoin (BTC). Confira o painel completo:
Fonte: Money Times