O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) apresentou redução menor que a esperada em julho, com uma taxa de 0,77%, após diminuir 1,67% no mês anterior, com destaque para a diminuição nos preços ao produtor, conforme informações divulgadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV) hoje.
A previsão de especialistas em pesquisa da Reuters era de uma queda de 0,90%. Com o desempenho no mês, o índice acumulou alta de 2,96% em 12 meses.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% do índice geral e que mede a variação dos preços no atacado, registrou uma queda de 1,29% em julho, desacelerando em relação à queda de 2,53% no mês anterior.




O destaque no IPA foi a taxa do segmento de Matérias-Primas Brutas, reduzindo 1,79% em julho, comparado à queda de 4,68% em junho. Houve reduções também em Bens Finais (-0,87%, de -0,54%) e Bens Intermediários (-0,99%, de -1,30%).
Os produtos que mais impactaram no resultado do IPA foram café em grão (-22,52%, de -11,01%), milho em grão (-7,54%, de -16,93%), batata-inglesa (-29,63%, de -1,65%), farelo de soja (-4,94% de -9,75%) e minério de ferro (-1,86% de -4,96%).
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% no índice geral, aumentou para 0,27% em julho, frente ao avanço de 0,22% no mês anterior.
Os destaques no aumento do IPC foram mamão papaia (+20,11%, de -11,28%), tarifa de eletricidade residencial (+2,74%, de +3,02%), passagem aérea (+6,29%, de +3,39%) e jogo lotérico (+7,15%, de estabilidade).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve um aumento de 0,91% em julho, menor do que a alta de 0,96% em junho.
O IGP-M avalia os preços ao produtor, consumidor e na construção civil do dia 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência.
Fonte: Money Times