O secretário da Economia, Fernando Haddad, comunicou nesse dia intermediário que as divisões técnicas de seu setor e dos ministérios da Produção, Manufatura, Comércio e Prestação de Serviços (MDIC) e dos Contatos Internacionais encerraram minúcias do design alternativo para as somas dos EUA a respeito de itens brasílicos.
Questionado sobre o tom das conversas atualmente, o secretário assegurou que os diálogos sobre o assunto estão reunidos na assessoria da Presidência dos Estados Unidos e, assim, há complexidade em prever as ações de Washington. Entretanto ele tentou demonstrar otimismo na chance de um arranjo.
Nesta terça-feira, Japão, Indonésia e Filipinas divulgaram acertos tarifários com os EUA com custos de importação que oscilam entre 15% e 19%. Enquanto a União Europeia está progredindo para um pacto comercial que resultaria em uma soma de 15% sobre os itens da UE importados para os EUA, segundo dois diplomatas europeus.




Provocação aos governantes
Haddad igualmente usufruiu para cutucar dirigentes que chegaram a censurar a administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em função das somas. O secretário, no entanto, admitiu os empenhos dos governadores estaduais.
O Estado de São Paulo revelou anteriormente nesse dia intermediário R$ 200 milhões em financiamento subsidiado para firmas paulistas impactadas pelas somas comerciais estadunidenses que devem iniciar em agosto.
O governador paulista, Tarcísio de Freitas, que foi secretário de Jair Bolsonaro e é tido como um potencial candidato à presidência em 2026, anteriormente censurou a postura adotada pelo governo brasílico em relação ao anúncio das somas.
Outro possível nome na competição presidencial do ano que vem, o governante de Goiás, Ronaldo Caiado, já pré-candidato, também anunciou uma linha de crédito para enfrentar o impacto do reajuste dos EUA.
Haddad elogiou as proposições, mas disse que elas são um pouco restritas.
Fonte: Money Times