Investimentos em bens digitaise moedas virtuaisreceberam aporte deUS$ 1,04 bilhão na última semana, marcando a 12ª semana consecutiva de investimentos. Neste momento, essesportfólios e fundos de índice atingem US$ 18 bilhões, segundo o relatório semanal da empresa de pesquisa Coin Shares.
A valorização no mercado de criptomoedas levou o total de ativos sob gestão (assets under management ou AuM) a atingir um marco histórico de US$188 bilhões.
As transações também alcançaram US$ 16,3 bilhões, em conformidade com a média semanal até o momento deste ano.


“Grandes investidores aumentaram a acumulação de bitcoin (BTC), enquanto pequenos detentores realizaram vendas. Esse movimento indica transferência de oferta para investidores mais robustos, o que geralmente é interpretado como um indício de confiança institucional e perspectivas positivas futuras”, comenta Guilherme Prado, gerente nacional Bitget no Brasil.
Por região e por criptomoeda: a distribuição dos fundos
Quanto à divisão regional, os Estados Unidosencabeçaram com aportes de US$ 1 bilhão em fundos e produtos de criptomoedas.
Da mesma forma, Alemanha e Suíça viram investimentos de US$ 38,5 milhões e US$ 33,7 milhões, respectivamente. Por outro lado, o interesse permaneceu fraco no Canadá e no Brasil, com retiradas de US$ 29,3 milhões e US$ 9,7 milhões, respectivamente.
Os investimentos mais populares foram aqueles relacionados ao bitcoin (BTC), com ingressos de US$ 790 milhões na semana anterior.
Apesar disso, houve um abrandamento em comparação com as três semanas anteriores, que tiveram uma média de ingressos de US$ 1,5 bilhão. Esta redução nas entradas sugere que os investidores estão se tornando mais cautelosos à medida que o bitcoin se aproxima de seus picos históricos.
No entanto, ETFs institucionais continuam a atrair fluxo positivo, sustentando a tendência de alta das criptomoedas.
Em seguida, o ethereum (ETH) teve sua 11ª semana consecutiva de aportes, com US$ 226 milhões adicionados na última semana, elevando o total neste período para US$ 2,85 milhões.
Fonte: Money Times