O início da semana traz poucos indicadores econômicos: informações do Relatório Focus e o primário do setor público. Desta forma, é provável que o mercado reaja à compra do Banco Master pelo Banco de Brasília (BRB), confirmada na última sexta-feira (28).
A transação implica na aquisição de 48% das ações ordinárias (com direito a voto) do Master, porém, considerando as ações preferenciais e ordinárias, o percentual totaliza 60%.
No entanto, a aprovação da compra pelo Banco Central pode ser impedida. Conforme reportagem do jornal O Globo, a operação é arriscada, já que o banco enfrenta desafios na captação de recursos e vinha pagando taxas muito acima da média do mercado, atingindo 140% do CDI em seus CDBs.



Outros bancos privados mostraram interesse na compra, mas desistiram da oferta devido aos ativos de risco, como precatórios e ações de empresas em dificuldades.
No cenário corporativo, o período de divulgação de resultados do quarto trimestre (4T24) chega ao fim nesta segunda-feira, com foco em Cruzeiro do Sul (CSED3), Orizon (ORVR3) e Serena Energia (SRNA3).
No último dia de negociações, o Ibovespa (IBOV) foi impactado pela queda expressiva nos índices de Wall Street, anulando os ganhos da semana e revertendo o desempenho para negativo. Além disso, os dados do mercado de trabalho mais robustos do que o esperado refletiram na tendência dos juros.
O principal índice da bolsa brasileira encerrou aos 131.902,18 pontos, registrando queda de 0,94%. Na semana, o Ibovespa recuou 0,34%.
O dólar à vista (USBRL) fechou as negociações em R$ 5,7618, com alta de 0,15%. Na semana, a moeda avançou 0,77%.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, apresentou alta de 0,54% no after-market de sexta-feira, sendo negociado a US$ 26,10.
O que aguardar de Wall Street
No cenário internacional, prevalece um clima de tensão, com os mercados aguardando o anúncio das tarifas recíprocas pelos Estados Unidos, que devem ser divulgadas por Donald Trump na quarta-feira (2), evento denominado pelo presidente como “o dia da Libertação” dos EUA.
Na semana anterior, Trump tentou acalmar os investidores, sugerindo que as taxas podem ser menores do que o inicialmente proposto, porém, a preocupação persiste. A expectativa é de que as medidas protecionistas resultem em aumento inevitável dos preços, afastando a inflação da meta de 2%, amplamente perseguida pelo Federal Reserve nos últimos anos.
As bolsas asiáticas, o mercado europeu e os futuros de Wall Street apresentam quedas acentuadas nesta manhã.
Agenda: Veja o cronograma para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad**Paris (Fuso horário: +5h do horário de Brasília)
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados nesta manhã de segunda-feira (31)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
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Fonte: Crypto Money