Num novo dia conturbado nos mercados globais, o dólar encerrou acima de R$ 5,90 e retornou aos valores registrados em fevereiro. A queda da bolsa de valores pelo terceiro dia consecutivo levou o índice ao menor patamar em quase um mês, após as recentes ameaças de Donald Trump à China.
O dólar comercial fechou nesta segunda-feira (7) sendo negociado a R$ 5,911, apresentando uma alta de R$ 0,075 (+1,29%). A cotação chegou a registrar queda próxima ao final da manhã, quando surgiu uma notícia falsa de que o governo de Donald Trump adiaria a elevação das tarifas comerciais por 90 dias. Entretanto, a moeda voltou a subir assim que a Casa Branca desmentiu a informação.
A divisa norte-americana atingiu seu maior valor desde 28 de fevereiro, quando havia encerrado em R$ 5,916. O anúncio de Trump sobre a possibilidade de impor uma sobretaxa extra de 50% sobre produtos chineses, caso a China não reverta a taxa adicional de 34%, impactou o mercado global.




O mercado acionário também experimentou mais um dia de instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, encerrou em 125.588 pontos, sofrendo uma queda de 1,31%. Por um breve período, o indicador apresentou alta, impulsionado pela notícia falsa do adiamento das tarifas pelos Estados Unidos, porém reverteu para baixa após a negação oficial da informação.
A bolsa brasileira atingiu seu menor nível desde 12 de março. O desempenho do índice acompanhou o comportamento das bolsas norte-americanas, que também registraram quedas, porém em menor intensidade se comparado às últimas sessões.
O índice Dow Jones caiu 0,91%. O S&P 500 perdeu 0,23%. O Nasdaq, que foi o mais afetado na semana anterior, apresentou uma leve alta de 0,10%.
As bolsas dos EUA superaram as asiáticas e europeias em desempenho. Hoje, a bolsa de Hong Kong teve queda de 13,22%, enquanto Tóquio registrou baixa de 7,83%. Na Europa, Frankfurt perdeu 4,13%, e Londres caiu 4,38%.
*Informações fornecidas pela Reuters
Fonte: Agência Brasil