À medida que a semana chega ao fim, a moeda virtual (BTC) procura manter-se em torno de US$ 82 mil nesta sexta-feira (11). No decorrer da semana, a principal moeda digital do globo encerra quase inalterada, apresentando um acréscimo de cerca de 0,5%.
Entre as principais criptomoedas globais, a tendência hoje é predominantemente otimista, embora com decréscimos consideráveis ao longo dos últimos sete dias. O éter (ETH), por exemplo, registra uma queda superior a 10% nesse período.
Nos mercados convencionais, as praças financeiras do continente asiático encerraram sem direcionamento único, enquanto a Europa também opera sem rumo definido e os contratos futuros de Wall Street estão em alta.
Enquanto no Brasil era madrugada, a República Popular da China aumentou as taxas de retaliação sobre os artigos norte-americanos de 84% para 125%, em resposta à alíquota de 145% dos Estados Unidos sobre os produtos chineses. Consulte aqui o histórico da aplicação de tarifas recíprocas entre as nações.
A flutuação das tarifas comerciais tem acarretado desafios aos investidores em patrimônios de risco, como bolsas e criptoativos. Conforme o reconhecido analista de fundos negociados em bolsa da Bloomberg, Eric Balchunas, o S&P 500 alcançou uma volatilidade equivalente à do bitcoin na última semana.
A distinção está no fato de que a volatilidade dos criptoativos é inerente, o que não é comum para as bolsas de valores e ações, que experimentam um vai e vem com a guerra tarifária entre as principais economias mundiais
O S&P 500 está tão volátil quanto o bitcoin agora pic.twitter.com/OrO68Z0HiS
— Eric Balchunas (@EricBalchunas) April 10, 2025
É importante ressaltar que essa volatilidade das bolsas pode influenciar a popularidade do presidente dos EUA, Donald Trump, uma vez que mais da metade das famílias norte-americanas investem em bolsas de valores — e as oscilações nos índices tendem a ser percebidas de forma mais direta pela população.
Essa preocupação, inclusive, resultou em uma suspensão de 90 dias das tarifas comerciais acima de 10% contra os demais países. Resta saber o que o futuro reserva nas relações sino-americanas após o intercâmbio de tarifas recíprocas entre as nações.
Confira o desempenho das dez maiores criptomoedas do mundo hoje:
# | Nome (Símbolo) | Preço (USD) | Variação 24h (%) | Variação 7d (%) | Variação YTD (%) |
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1 | Bitcoin (BTC) | US$ 82.144,19 | 0,35% | -0,01% | -12,05% |
2 | Ethereum (ETH) | US$ 1.560,49 | -1,93% | -12,00% | -53,16% |
3 | Tether (USDT) | US$ 0,9992 | 0,03% | -0,05% | 0,12% |
4 | XRP (XRP) | US$ 2,01 | 0,98% | -0,73% | -3,21% |
5 | BNB (BNB) | US$ 582,76 | 1,12% | -0,59% | -16,87% |
6 | USDC (USDC) | US$ 0,9998 | 0,01% | 0,00% | -0,01% |
7 | Solana (SOL) | US$ 118,20 | 3,70% | 3,68% | -37,53% |
8 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,1579 | 1,28% | -1,72% | -49,96% |
9 | TRON (TRX) | US$ 0,2367 | -2,01% | -0,38% | -6,88% |
10 | Cardano (ADA) | US$ 0,6245 | 0,83% | -0,85% | -25,98% |
Fonte: Coin Market Cap
Fonte: Money Times