O montante arrecadado pelo governo nacional registrou um aumento real de 7,66% em maio em comparação com o mesmo mês do ano passado, alcançando R$ 230,152 bilhões, de acordo com informações divulgadas pela Receita Federal hoje, sendo este o valor mais alto para esse mês desde o início da documentação pela receita em 1995.
De janeiro a maio, a coleta de recursos atingiu R$ 1,191 trilhão, um aumento de 3,95% em relação aos primeiros cinco meses de 2024, considerando a correção pela inflação.
No mês de maio, os valores gerenciados pela Receita, que incluem a arrecadação de impostos sob competência da União, aumentaram 8,02% em termos reais em relação ao ano anterior, totalizando R$ 223,750 bilhões. De janeiro a maio, houve um ganho real de 4,62%, chegando a R$ 1,138 trilhão.




As entradas gerenciadas por outras entidades, com destaque para os royalties sobre a exploração de petróleo, diminuíram 3,52% em maio em relação ao mesmo período de 2024, atingindo R$ 6,401 bilhões. No acumulado de janeiro a maio, esses recursos tiveram uma perda real de 8,52%, totalizando R$ 52,788 bilhões.
Conforme informações da Receita, a melhoria em novembro foi influenciada pelo desempenho de indicadores macroeconômicos, a performance dos tributos sobre o comércio externo, devido ao aumento das taxas médias e da taxa de câmbio, e pela maior captação do IRRF-Capital devido à elevação da taxa Selic.
Em maio, destacou-se o crescimento real de 10,01% na arrecadação de PIS/Pasep e Cofins, totalizando R$ 46,951 bilhões.
Além disso, houve aumentos de 50,94% no Imposto de Rendimentos de Residentes no Exterior (IRRF), totalizando R$ 7,522 bilhões, e de 5,86% na Receita Previdenciária, alcançando R$ 57,61 bilhões.
No período de janeiro a maio, além de ressaltar novamente o PIS/Pasep, Cofins e a Receita Previdenciária, o órgão fiscal destacou o aumento real de 29,79% na arrecadação com o Imposto de Importação e o IPI vinculado à importação, que chegou a R$ 51,046 bilhões.
Os resultados positivos da arrecadação contribuem para a busca pelo equilíbrio zero do déficit pela equipe econômica ao longo do ano.
Fonte: Money Times