No último dia útil da semana (30), o Comitê de Política Monetária (Copom) vinculado ao BC revelou sua decisão de manter inalterada a taxa Selic, que representa a base dos juros, em quinze por cento por ano.
A manutenção já era largamente prevista pelos participantes do mercado financeiro, o que resultou no destaque para o conteúdo da declaração oficial.
Nessa perspectiva, a mensagem transmitida foi de moderação, sugerindo que os juros deverão permanecer em níveis elevados durante um período prolongado.


A determinação de não alterar os juros se baseia principalmente na inflação que ultrapassa o limite máximo da meta estabelecida. Mesmo com a diminuição dos índices do IPCA, as estimativas de médio e longo prazo continuam fora de controle.
E, conforme observado, o que verdadeiramente interessa ao Banco Central são as previsões futuras, não apenas a inflação atual. No entanto, alguns analistas do mercado acreditam que qualquer correção significativa só ocorrerá após o período eleitoral de 2026.
Esse é o ponto de vista defendido por Felipe Miranda, CIO e principal estrategista da Empiricus. Para ele, é possível que vejamos alguma redução nos juros até lá, especialmente se os indicadores locais ajudarem.
No entanto, ele destaca que “é improvável que tenhamos uma sequência consistente de diminuição dos juros sem que haja responsabilidade fiscal”, algo que, em sua visão, só será possível com uma mudança de governo.
Após o recente encontro do Copom, Miranda divulgou um documento exclusivo onde apresenta suas visões sobre a economia brasileira nos próximos meses. Além disso, ele compartilhou os ativos essenciais que, na opinião dele, os investidores não podem prescindir neste momento.
A seguir, são destacadas algumas das ideias principais desse documento. No entanto, se preferir se adiantar, é possível acessá-lo completo aqui.
Poderemos observar uma redução dos juros até o final de 2025? Analista indica que sim
De acordo com Miranda, ainda é viável esperar um corte nos juros no Brasil até o término deste ano, possivelmente em dezembro. No entanto, ele salienta que essa previsão está condicionada a uma combinação delicada de variáveis.
O primeiro aspecto é a continuidade do processo de queda na inflação. Mesmo com as expectativas de médio e longo prazo desajustadas, é crucial que a inflação atual continue convergindo para padrões mais condizentes com o objetivo estabelecido, explica o analista.
O segundo ponto envolve a manutenção de uma certa estabilidade no cenário internacional, especialmente no conflito tarifário entre o Brasil e os EUA.
Na análise de Miranda, “uma intensificação dessa disputa poderia impactar a taxa de câmbio e influenciar os índices de preços, limitando a margem para uma flexibilização monetária”.
Por fim, o terceiro fator é a política monetária dos Estados Unidos. Conforme o especialista, um primeiro corte por parte do Fed, possivelmente entre setembro e outubro, contribuiria para aliviar a pressão sobre a curva de juros, desde que a administração norte-americana não seja mais uma fonte de incertezas globais.
Onde aplicar recursos com a Selic a 15% ao ano, segundo Felipe Miranda
Apesar da situação econômica atual ainda ser nebulosa, Miranda acredita que há espaço para uma postura mais positiva, desde que feita com prudência.
Nesse contexto, ele elencou algumas sugestões de investimentos que, em sua opinião, são indispensáveis em uma carteira bem construída. O primeiro deles é o dinheiro líquido.
Com a taxa Selic permanecendo em patamares de dois dígitos por um período prolongado, o analista considera interessante aproveitar ferramentas como o Tesouro Selic ou fundos DI sem taxa de administração para reservar entre três e doze meses dos gastos mensais.
Além disso, ele destaca que outros dois pilares são cruciais para capturar o “caso Brasil” que começa a se desenhar: juros reais de longo prazo e ações. No que diz respeito aos juros reais de longo prazo, a sugestão é ter investimentos em títulos como o Tesouro IPCA+ com prazos mais extensos.
Quanto à exposição em ações, ele recomenda uma carteira composta por aproximadamente 15 papéis de empresas que ele considera oportunidades únicas no momento atual.
São ações cuidadosamente selecionadas por Felipe Miranda, diversificadas em diversos setores da economia, com um potencial de valorização atrativo e que demonstram resistência diante do cenário atual.
A boa notícia é que é possível ter acesso a todas as 15 recomendações gratuitamente. A Empiricus está disponibilizando, como gratificação, o acesso à carteira de Miranda por 30 dias sem custo. Para liberar sua entrada, clique no botão abaixo:
CARTEIRA GRATUITA: CONHEÇA AS 15 AÇÕES PARA INVESTIR COM A SELIC EM 15%
15 empresas consideradas por Miranda como ‘Oportunidades de Uma Vida’
Em colaboração com o Money Times, Felipe Miranda disponibilizou dois recursos como presente, para auxiliar os investidores na tomada de decisões mais acertadas sobre seus patrimônios após o último encontro do Copom.
Um desses recursos é um documento exclusivo com a análise de Miranda acerca da decisão dos juros, suas previsões sobre a economia brasileira nos próximos meses e sugestões de investimentos a serem realizados imediatamente.
O outro recurso é o acesso gratuito, por um mês, à sua carteira de recomendações, intitulada de “Oportunidades de Uma Vida”, contando com 15 indicações de ações para adquirir.
Embora retornos passados não garantam lucros futuros, vale ressaltar que, apenas no primeiro semestre de 2025, essa carteira registrou um avanço de 30%, o dobro da valorização obtida pelo Ibovespa e cinco vezes superior ao CDI no mesmo período.
Agora, é possível acessar ambos os recursos sem nenhum custo, basta clicar no botão abaixo. Essa é uma gentileza da Empiricus Research para os nossos leitores.
Dessa forma, sugiro que ao menos dê uma olhada nas sugestões elaboradas por Miranda. Depois, você poderá decidir se elas são adequadas ou não para o seu patrimônio:
CARTEIRA GRATUITA: CONHEÇA AS 15 AÇÕES PARA INVESTIR COM A SELIC EM 15%
Fonte: Money Times