O Grupo de Direção Monetária (GDM) permaneceu com a taxa Básica de Juros em 15% ao ano, de acordo com as estimativas do mercado.
A determinação da mais recente quarta-feira (30) já era largamente esperada. Conforme informações da B3, 96,17% dos contratos de Termo sobre Decisão do GDM transacionados no pregão anterior à reunião (29) sugeriam a conservação das taxas.
Apesar da carência de ocorrências inesperadas, a indicação de permanência traz certa tranquilidade para a bolsa.




No entanto, segundo Larissa Quaresma, especialista em títulos da Pesquisa Empiricus, o mais adequado ainda pode estar à frente.
Isto ocorre porque o Banco Central pode tomar uma deliberação ainda mais significativa daqui a 134 dias.
De acordo com ela, essa outra determinação pode representar um “ponto de partida” para capturar a “descompressão dos ativos de risco brasileiros”.
Sinais do mercado indicam que o ‘ponto de partida’ pode ser acionado antecipadamente
Segundo a especialista da Empiricus, o contexto global permanece propício para a alocação em nações emergentes, tal como é o caso do Brasil.
Isso porque o real continua desvalorizando, o que diminui o rendimento na moeda para os investidores aplicados nos Estados Unidos, expõe.
Esse cenário tem ocasionado uma dinâmica benéfica para o mercado de ações interno. Larissa indica que, somente na semana passada, a bolsa atraiu mais de R$ 550 milhões de capital estrangeiro.
Segundo a técnica, esse movimento pode persistir, especialmente agora que possuímos ainda mais evidências de estarmos próximos do corte da Taxa Básica de Juros.
Além da manutenção das taxas em 15% ao ano, Larissa realça uma melhora nas expectativas do mercado. O Relatório de Enfoque desta semana mostra a nona redução na projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo de 2025.
Além disso, o mercado continua reavaliando para baixo a previsão de índice de preços em 2026. Segundo Larissa, a melhora dessas prospectivas, combinada a um real mais fraco, podem acelerar a convergência da inflação à meta.
Se essa situação se confirmar, o primeiro corte da Taxa Básica de Juros que, “no entendimento unânime está previsto para o início de 2026, pode ser adiantado para o final de 2025”, observa a técnica.
Vale recordar que a última reunião do GDM em 2025 está agendada para o dia 10 de dezembro . Logo, podemos nos encontrar a apenas 134 dias de presenciar um dos principais pontos de partida da bolsa ser acionado.
Dadas estas considerações, a orientação da empresa é se posicionar o quanto antes para aproveitar o movimento ascendente da bolsa. E na opinião da especialista, existem 10 ações específicas que estão mais bem preparadas para este momento.
Gratuito: confira 10 ações para investir antes da queda da Taxa Básica de Juros
Segundo a especialista, a redução da Taxa Básica de Juros é um ponto de partida que pode atrair ainda mais investidores estrangeiros, mas principalmente fundos de investimento diversificados que deixaram a bolsa devido ao “tarifação” de Trump.
Por isso, este seria um bom momento para se posicionar, pois a bolsa se encontra em um estágio de valoração atrativo e o investidor bem posicionado pode aproveitar parte dessa entrada de fluxo comprador na bolsa.
No entanto, Larissa adverte que o caminho terá “bastante interferência política e volatilidade”. Dessa forma, é fundamental ter prudência na seleção das ações para compor a carteira.
Neste sentido, a empresa aposta em 10 ações para adquirir agora. São ativos com potencial para proteger o seu patrimônio e, ao mesmo tempo, gerar algum lucro com a possibilidade de corte da Taxa Básica de Juros.
E a melhor parte é que você pode ter acesso ao portfólio completo de modo gratuito. Isto porque a Empiricus está liberando como brinde para os leitores do Money Times as recomendações da especialista.
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Fonte: Money Times