Os momentos desafiadores dos fundos de investimento imobiliário (FIIs) de espaços corporativos dão lugar a uma nova realidade. Segundo o relatório emitido pelo BTG Pactual acerca desse segmento, formulado por Daniel Marinelli e Matheus Oliveira, o cenário é de otimismo.
Segundo o documento, observa-se uma contínua expansão no mercado dos edifícios corporativos de alto padrão em São Paulo. Por exemplo, nos últimos três meses (2T25), a ocupação líquida ultrapassou os 90 mil m² pelo quarto trimestre seguido.
Essa movimentação contribuiu para diminuir ainda mais a taxa de desocupação no estado, que agora está em 16,6%, o menor índice desde 2020, contra 17,6% no 1T25.
Vale ressaltar que a ocupação líquida representa a diferença entre a área alugada e a área devolvida em um determinado período. Esse indicador reflete a dinâmica real do mercado — se está crescendo ou diminuindo.

Demandas aquecidas
Dentre as áreas com desempenho destacado, estão:
Aumento nos valores
O relatório também aponta que os valores solicitados nas salas comerciais continuam em ascensão, tanto devido aos reajustes quanto à entrada de novos empreendimentos com preços mais elevados.
A região da Faria Lima mantém o metro quadrado mais caro da cidade, a R$ 278 por m² — um acréscimo de 6,9% em relação ao trimestre anterior —, com locações fechadas acima de R$ 300 por m².
Outras localidades também experimentaram aumento nos preços:

Prognóstico segue favorável
A previsão do BTG para o setor nos próximos trimestres é otimista, com expectativa de uma redução ainda maior na desocupação e aumento nos valores dos aluguéis nas zonas consideradas premium — ou seja, áreas centrais bem servidas por infraestrutura, que abrigam espaços de alta qualidade e liquidez.
“Acreditamos que os imóveis bem localizados terão um bom desempenho, enquanto áreas secundárias continuarão necessitando de flexibilidade comercial para atrair demanda”, declara o relatório.
Fonte: Money Times