A semana se inicia com a absorção do aumento nas taxas de aço e alumínio. Na última sexta-feira (30), após o encerramento do mercado, Donald Trump revelou um aumento de 25% para 50% nas tarifas sobre as importações destinadas aos Estados Unidos.
“Vamos elevar as tarifas sobre o aço nos Estados Unidos da América de 25% para 50%, o que fortalecerá ainda mais a indústria siderúrgica do país”, declarou durante um comício na Pensilvânia.
De acordo com o líder norte-americano, tais tarifas entrarão em vigor já no próximo dia 4 de junho.



A notícia preocupou o mercado, que já se encontrava insatisfeito com a crescente tensão comercial entre EUA e China. Trump afirmou que a China violou um pacto no qual ambos países se comprometiam a reduzir reciprocamente as tarifas e restrições comerciais em relação a minerais essenciais, além de proferir uma nova ameaça velada de possíveis ações mais agressivas contra Pequim.
Os investidores também estão atentos aos discursos de Jerome Powell. Às 14h, o presidente do Federal Reserve discursará na conferência do 75º aniversário da Divisão de Finanças Internacionais da autoridade monetária.
Os mercados asiáticos encerraram em baixa, com o mercado chinês fechado devido a um feriado. Enquanto isso, o mercado europeu e os futuros de Wall Street operam em queda nesta manhã.
Moedas Digitais
O bitcoin (BTC) está sendo negociado em torno de US$ 104 mil agora, apresentando um leve aumento de 0,5%. Enquanto isso, o ethereum (ETH) registra uma queda de 0,3%, sendo transacionado próximo dos US$ 2.500.
Petróleo
O petróleo está avançando mais de 3% no momento, refletindo a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) de manter o ritmo de incremento de 411 mil barris por dia em sua produção para julho.
O que aguardar do Ibovespa
Neste contexto, a mudança na perspectiva da nota de crédito do Brasil é um fator relevante para o mercado. Na última sexta-feira, a Moody’s rebaixou sua perspectiva de “positiva” para “estável”. Apesar disso, o rating soberano do país permaneceu em Ba1.
Conforme a agência, o agravamento na perspectiva está associado às finanças públicas. A Moody’s menciona uma “acentuada deterioração na capacidade de pagamento da dívida” e um “progresso mais lento do que o esperado na resolução das despesas rígidas e na construção de credibilidade em torno da política fiscal, mesmo com a observância das metas de resultado primário”.
O aumento da tensão entre o governo e o Congresso sobre o Orçamento, em meio à crise do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), é um desdobramento relevante. No último sábado (31), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, solicitou a suspensão imediata da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as operações de risco sacado — que passou de 1,88% para 3,95% ao ano.
No pregão anterior, o Ibovespa (IBOV) terminou em 137.026,62 pontos, com uma queda de 1,09%. Na semana, o Ibovespa teve um recuo de 0,58%. Em maio, o índice acumulou um aumento de 1,45%.
Já o dólar à vista (USBRL) encerrou o dia em R$ 5,7195, registrando um aumento de 0,93% em relação ao real. A moeda subiu 1,28% na semana e acumulou uma valorização de 0,76% no mês.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, caiu 0,04% no after-market de hoje, cotado a US$ 27,20.
Agenda: Confira a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Veja a situação dos mercados nesta segunda-feira (02)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Moedas Digitais
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Fonte: Money Times