Os papéis da Circle (CRCL), emissora da criptomoeda estável USD Coin (USDC), aumentaram mais de 21% nesta tarde de quarta-feira (18), sendo negociados a US$ 179,33 por volta das 14h. Desde a estreia na bolsa (IPO, sigla em inglês) há duas semanas, o valor das ações subiu 482%, de acordo com informações do Yahoo Finance.
O lançamento na bolsa já era considerado um sucesso, porém, as ações ganharam impulso extra após a aprovação da Lei Gênio no Senado dos Estados Unidos no último dia 17.
A medida visa regulamentar o mercado de criptomoedas estáveis nos Estados Unidos, estabelecendo diretrizes mínimas para a indústria, como a obrigação de manter reservas em dólares ou ativos líquidos equivalentes (como títulos do Tesouro dos EUA) e supervisionar emissores com valor de mercado acima de US$ 50 bilhões.
Avalanche (AVAX) Cresce com Novos Projetos: Vale a Pena Investir Agora?
Bitcoin (BTC) Retorna ao Patamar de US$ 106 Mil: Confira o Desempenho das Principais Criptomoedas Hoje
Dólar Encerra o Dia Abaixo de R$ 5,70 Após Anúncio de Tarifas por Trump
Dólar Despenca para R$ 5,84 com Suspensão de Tarifas por TrumpA Circle está estreitamente relacionada a esse setor, uma vez que é a organização por trás da USD Coin (USDC), a sétima maior criptomoeda do mundo, com um valor de mercado que ultrapassa os US$ 61 bilhões.
Criptomoedas estáveis em ascensão
O assunto criptomoedas estáveis tem sido frequente, tanto entre os órgãos reguladores quanto para os participantes desse mercado.
Isso ocorre porque essas moedas, que representam o “dólar tokenizado”, são utilizadas para reduzir os custos de transação (trocas) interligadas entre criptomoedas, além de funcionarem como uma reserva de valor digital.
É válido salientar que não há taxas ou impostos associados a elas, como exemplo o IOF, somente tarifas de transações na rede (blockchain), embora seu uso como meio de troca seja restrito.
Dessa forma, bancos e instituições têm explorado as oportunidades desse setor, como é o caso do JP Morgan, nos Estados Unidos, do Société Générale francês e do Deutsche Bank alemão.
Fonte: Money Times
