
“Durante 2023 e 2024, o governo federal se concentrou na reconstrução de políticas que, além de recuperarem a economia, alcançaram resultados significativos na diminuição da fome e da pobreza, no acesso ao emprego e em áreas como educação, saúde, infraestrutura e relações internacionais”, realçou a Presidência.
Entre os dados apresentados estão:
Economia – O Brasil retornou ao ranking das dez maiores economias do mundo. Nos últimos dois anos, o país cresceu duas vezes mais que a média registrada entre 2019 e 2022. O Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos) atingiu 3,2% em 2023 e 3,4% em 2024.
Ocupação – O Brasil registrou em 2024 a menor taxa de desemprego dos últimos 12 anos, de 6,6%, “quadro de quase pleno emprego”, afirmou a Presidência. Em 2021, o indicador havia chegado a 14,9%, o mais alto da série histórica. Desde 2023, mais de 3,2 milhões de empregos formais foram gerados. O salário mínimo também foi elevado acima da inflação.
Comércio internacional – Nos últimos dois anos, o presidente conduziu encontros com líderes de 67 nações. Mais de 340 mercados foram abertos para produtos do agronegócio e a participação comercial do Brasil foi ampliada, em acordos com China, União Europeia e Oriente Médio. Em 2025, o país abriga a Cúpula do Brics, a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30) e assume a presidência do Mercosul.
Combate à fome – “O Brasil restabeleceu diversas políticas de nutrição e combate à fome e tornou-se um dos países que mais reduziram a insegurança alimentar no período”, mencionou. Relatório das Nações Unidas apontou que a insegurança alimentar severa diminuiu 85% no Brasil em 2023. Em números absolutos, 14,7 milhões deixaram de passar fome no país. A insegurança alimentar severa, que afetava 17,2 milhões de brasileiros em 2022, caiu para 2,5 milhões. Nesse contexto, o programa Bolsa Família protege mais de 20 milhões de famílias todo mês, com repasse mínimo de R$ 600.
Mais Médicos – Para ampliar o acesso ao atendimento em saúde, o Mais Médicos duplicou o número de vagas. São mais de 26 mil profissionais em atuação, após o programa ter sido reduzido a 13 mil. Atualmente, eles alcançam 4,5 mil municípios e cobrem uma região com 64 milhões de brasileiros.
Farmácia Popular – O Farmácia Popular, hoje, disponibiliza 41 medicamentos gratuitamente, incluindo fraldas geriátricas.
Cirurgias no SUS – Houve recorde de cirurgias eletivas no SUS, com mais de 14 milhões de procedimentos em 2024, aumento de 37% em relação a 2022.
Ambulâncias – O Ministério da Saúde ampliou em cinco vezes a entrega de ambulâncias do Samu. Entre 2019 e 2022, 366 foram distribuídas. Nos dois últimos anos, o número chegou a 2.067.
Vacinação – “Após superar um período de negação, o Brasil saiu da lista de países com mais crianças não vacinadas no mundo, segundo o Unicef”, informou o governo. A cobertura vacinal aumentou consideravelmente para 15 das 16 vacinas infantis.
Poupança – O programa Poupança é um dos destaques no incentivo à educação. Criado para garantir a permanência de estudantes do ensino médio em sala, o incentivo financeiro já alcança 4 milhões de jovens. O programa transfere até R$ 9,2 mil por alunos durante os três anos do ensino médio.
Escola integral – “Mais tempo na escola, atividades esportivas, culturais e científicas, além de tranquilidade para os pais trabalharem”. É essa a perspectiva do governo para o ensino em tempo integral, que atingiu mais de 1 milhão de estudantes, equivalente a 33 mil salas de aula.
Educação superior – O governo federal divulgou 10 novos campi de universidades, 400 obras em universidades e hospitais universitários pelo Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e 102 novos institutos federais de educação. As bolsas de estudo da pós-graduação também foram ajustadas após 10 anos.
Nova indústria – Criado para promover o desenvolvimento produtivo, o programa Nova Indústria Brasil estimula o setor. A indústria cresceu 3,3% em 2024 e foi um dos destaques para impulsionar o PIB de 3,4% do Brasil. O setor gerou quase 200 mil empregos formais no ano.
Novo PAC — Elaborado pelo governo federal a partir de prioridades de estados e municípios, o Novo PAC envolve mais de 20 mil obras e ações. Os investimentos ultrapassam R$ 1,8 trilhão para acelerar o crescimento do Brasil.
Habitação – O Minha Casa, Minha Vida foi modernizado e ampliado, com a contratação de mais de 1,2 milhão de moradias em dois anos.
Agronegócio — O Brasil recebeu o maior volume de investimentos da história do agronegócio, superando R$ 765 bilhões de crédito para a produção agropecuária pelo Plano Safra.
Servidores – O Concurso Público Nacional Unificado atraiu mais de 2 milhões de candidatos para 6.640 vagas na administração pública. O formato inclusivo, com provas em todas as unidades da federação, será adotado novamente em 2025.
Imposto de renda – O governo federal isentou do Imposto de Renda (IR) 10 milhões de pessoas com renda de até dois salários mínimos. Além disso, já foi encaminhado ao Congresso o projeto que concede isenção para quem ganha até R$ 5 mil por mês e desconto progressivo até R$ 7 mil, o que deve retirar outros 10 milhões de brasileiros do IR a partir de 2026.
Turismo – O Brasil registrou recorde de 6,7 milhões de turistas estrangeiros em 2024. O número superou os registros de 2014, ano da Copa do Mundo no país, e 2016, quando ocorreram os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro.
Redução no desmatamento – A Amazônia alcançou a menor taxa de desmatamento da década em 2024, com a maior redução em 10 anos: 46% de queda em relação a 2022. No Cerrado, a redução de 25,7% em 2024 foi a primeira em cinco anos.
Cultura – A Lei Paulo Gustavo e a Política Nacional Aldir Blanc asseguraram R$ 6,86 bilhões em investimentos para o setor cultural. Na Lei Rouanet, ocorreu a nacionalização dos investimentos, com novas linhas especiais alcançando territórios e comunidades que, historicamente, não eram beneficiados. Apenas em 2024, foram R$ 3 bilhões de recursos, mais de 14 mil projetos aprovados e mais de 5,6 mil empresas patrocinadoras.
*Matéria ampliada às 12h56
Fonte: Agência Brasil