Governo Proporá Modelo de Seguro Rural Mais Eficiente até Setembro, Afirma Fávaro

O secretário da Lavoura e Criação de Gado (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), anunciou que o governo pretende apresentar um renovado padrão de seguro agrícola até setembro.

Durante uma conversa no programa “Bom dia, chefe”, da Secretaria de Comunicação Social — Secom, Fávaro expressou descontentamento com o seguro atual.

“Mencionamos aqui os produtores do Rio Grande do Sul, que enfrentam um endividamento causado pelo tempo atmosférico. Se o seguro agrícola operasse adequadamente, esse endividamento não existiria, pois o seguro provia cobertura”, informou o secretário.

Veja também5 Melhores Ações para Dividendos em Julho Segundo Empiricus Research

Trump Assina Projeto de Lei Orçamentário ‘Grande e Lindo’: Impactos no Ibovespa na Sexta-feira

De acordo com Fávaro, o Mapa está conduzindo investigações em fases já progressistas para o novo padrão, que deve ser disponibilizado antes do início da temporada agrícola de calor, entre os meses de agosto e setembro. O secretário afirma que a meta é possuir um padrão mais eficaz.

Ele também ressaltou a urgência de mais fundos públicos para programas de seguro e almeja que todos os produtores façam a adesão. “Qualquer pessoa que solicitar crédito subsidiado pelo governo precisa contratar um seguro”, explicou.

Fávaro argumenta que isso aumentaria a massa de contribuição para as seguradoras e permitiria uma cobertura mais abrangente. Contudo, na legislação vigente, o governo não está autorizado a requerer a aquisição do seguro no momento da solicitação de crédito, pois é considerado um “pacote atrelado”.

O secretário sugere a introdução de um seguro paramétrico, baseado em índices e personalizado para abranger acontecimentos meteorológicos específicos, como uma escassez de chuva em abril ou uma geada em maio, tornando o seguro potencialmente mais acessível e específico.

O Planejamento para a Safra 2025/2026 foi divulgado no início da semana, com montantes de R$ 516,2 bilhões. Do total, R$ 69,1 bilhões foram alocados para o Pronamp e R$ R$ 447 bilhões para outros produtores e cooperativas.