Segundo o dirigente do conselho de gestão e sócio do BTG Pactual, André Esteves, a correção financeira na nação é totalmente realizável, contanto que exista uma “orientação apropriada”. Ele expressou que o percurso está evidente e o atual Congresso é capaz de progredir com as providências requeridas.
“É totalmente realizável, viável, possível e o que carece ser realizado está claro demais”, comunicou, nesta quinta-feira (26), durante a Conferência Global de Gerentes, evento do BTG.
Esteves zombou do fato de a estabilidade financeira ainda parecer uma questão complicada no diálogo público. “Compreender e identificar o dilema é um enorme passo que pode ocorrer nesta administração. (…) Necessita trazer ou desenterrar o Einstein para ele visualizar qual é a ideia mais brilhante que pode ser alcançada?”, levantou a questão.




Conforme ele, a população está progressivamente cobrando do governo para existir responsabilidade nas finanças públicas. “Estamos gastando mais do que o que estamos arrecadando”, expressou.
O presidente do banco ressaltou também que o Congresso presente é o mesmo que já referendou significativas reestruturações nos últimos anos e tem competência para efetivar o ajuste requerido. Conforme ele, a pauta de reestruturações iniciada nas últimas administrações — com a reestruturação laboral (Michel Temer), previdenciária (Bolsonaro) e tributária (Lula) — colocou o Brasil em uma trajetória de expansão e foi crucial para o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos cinco anos.
Mansueto de Almeida, economista-chefe do BTG, também defendeu uma pauta voltada para o controle do crescimento dos dispêndios. Isso alivia a pressão da alta e facilita um cenário ágil de redução de taxas de juros, afirmou.
Ele propôs o término da política de reajuste do salário mínimo como “uma medida que parece trivial” para conter o progresso dos dispêndios. “Incremente real da remuneração mínima não é política social”, articulou.
“O governo prosseguirá investindo em assistência pública, educação, segurança e iniciativas de combate à pobreza, como o Bolsa Família. Existem diversas maneiras mais eficazes de combater a pobreza do que meramente elevar o salário mínimo”.
Fonte: Money Times