Os valores das locações habitacionais aumentaram seu ritmo em abril de 2025, com elevação de 1,25%, conforme informações do Índice FipeZAP. Esta representou a maior modificação mensal desde o início do ano, ultrapassando tanto a elevação de preços medida pelo IPCA (+0,43%) quanto pelo IGP-M (+0,24%) no mesmo período.
Dentre os 36 municípios observados pelo indicador, 34 apresentaram aumento nos custos, incluindo 22 metrópoles. As maiores elevações foram identificadas em:
O maior mercado imobiliário do país, São Paulo, registrou um crescimento mais moderado, de 1,04%.




Locação acima da alta de preços
No acumulado de janeiro a abril, os preços das locações habitacionais aumentaram 4,51%, superando a variação do IPCA (+2,48%) e do IGP-M (+1,23%) no mesmo período.
Aracaju (+10,33%), Campo Grande (+9,11%) e Manaus (+8,10%) lideram no ano, enquanto a única capital com decréscimo nos valores da locação é Brasília, com redução de 1,48% até o presente ano.
Nos últimos 12 meses, o valor médio das locações habitacionais subiu 12,77%, mais que o dobro da elevação de preços oficial (+5,53%).
As metrópoles com os maiores aumentos foram:
São Paulo possui o maior custo de locação no Brasil
Em abril, o custo médio da locação nas cidades analisadas atingiu R$ 48,66 por metro quadrado.
Propriedades de um quarto continuam com o valor mais alto (R$ 65,59/m²), enquanto unidades com três quartos apresentaram a menor média, de R$ 41,45/m².
Na comparação com as capitais, São Paulo lidera, com R$ 60,45/m², seguido por Belém (R$ 58,20/m²) e Recife (R$ 57,74/m²).
Retorno abaixo de outras alternativas financeiras
Mesmo com a elevação, o retorno médio da locação habitacional, calculado em 5,92% ao ano até abril, permanece inferior a alternativas financeiras conservadoras. Como exemplo, o Tesouro Selic — que acompanha a taxa de juros básica — oferece atualmente um lucro anual de cerca de 14,75%.
Dentre os tipos de propriedade, apartamentos de um quarto apresentaram o máximo rendimento (6,71% ao ano), enquanto unidades com quatro ou mais quartos tiveram o menor retorno médio (4,88% ao ano).
Já nas capitais, os maiores rendimentos médios anualizados foram observados em:
Fonte: Money Times