O período recente foi movimentado nas finanças. Quem iniciou a semana com receios de um possível conflito global, com a entrada dos Estados Unidos na disputa entre Israel e Irã, jamais imaginou que a semana culminaria em um pacto entre EUA e China.
Nessa noite de quinta-feira (26), um informante da Casa Branca comunicou que as duas potências econômicas mundiais chegaram a um entendimento para agilizar as remessas de minerais preciosos chineses. “Os governos dos EUA e da China acordaram um entendimento adicional sobre um esquema para implementar o tratado de Genebra”, indicou a fonte.
Durante as negociações comerciais de maio em Genebra, a China aceitou abolir medidas não tarifárias impostas aos EUA desde 2 de abril. Contudo, permanecia incerto como tais medidas seriam de fato revogadas.




Mesmo com o compromisso, o pacto de Genebra estacionou devido às restrições impostas por Pequim às exportações de minerais fundamentais. Em resposta, o governo Trump impôs seus próprios controles de exportação, bloqueando o envio de software de design de semicondutores, aeronaves e outros itens para a China.
No início de junho, Trump mencionou a existência de um novo entendimento: a China disponibilizaria ímãs e minerais preciosos, enquanto os EUA permitiriam a entrada de alunos chineses em suas universidades.
Internacional
Além do pacto comercial, os mercados também observam o Índice de Preços de Consumo Pessoal (PCE), indicador inflacionário predileto do Federal Reserve. A previsão é de que o índice cresça para 2,3% em 12 meses, acima dos 2,1% anteriormente registrados.
Com um eventual aumento nos preços, o Fed terá respaldo para manter a posição de que requer tempo antes de reduzir os juros. Por outro lado, caso ocorra um decréscimo no índice, Trump ganhará argumentos para pressionar Jerome Powell a antecipar a flexibilização monetária.
As bolsas asiáticas encerraram com resultados mistos. Os mercados europeus e os futuros de Wall Street abriram em alta.
Petróleo
O petróleo registra ganhos hoje, embora seu preço seja inferior a US$ 70 o barril.
Criptomoedas
As criptomoedas apresentam baixa nesta manhã. O bitcoin (BTC) opera em US$ 107 mil, com uma queda de 0,3%. Enquanto isso, o ethereum (ETH) cai 0,4%, sendo negociado a US$ 2.400.
Brasil
Por aqui, o dia começa com o índice de desemprego do trimestre findo em maio. Espera-se uma nova queda no contingente de desempregados no Brasil, acentuando as pressões inflacionárias provenientes do mercado de trabalho.
No decorrer do dia, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, será entrevistado pela GloboNews. Ele deve abordar a derrota do Governo no Congresso, após a derrubada do decreto que elevava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A equipe financeira estava contando com a receita adicional para tentar equilibrar as contas públicas; a projeção de arrecadação era de R$ 10 bilhões até 2025. Agora, estão sendo analisadas opções alternativas para compensar essa perda de receita.
Ibovespa
No fechamento anterior, o Ibovespa (IBOV) apresentou alta de 0,99%, totalizando 137.113,89 pontos.
Já a cotação do dólar (USBRL) encerrou as negociações em R$ 5,4986, registrando uma redução de 1,02% em relação ao real.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, teve uma alta de 0,25% no after-market de ontem, cotado a US$ 28,20.
Agenda: Veja a programação para hoje
Indicadores econômicos
Agenda – Lula
Agenda – Fernando Haddad
Agenda – Gabriel Galípolo
Morning Times: Confira os mercados na manhã desta sexta-feira (27)
Bolsas asiáticas
Bolsas europeias (mercado aberto)
Wall Street (mercado futuro)
Commodities
Criptomoedas
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Fonte: Money Times