Diante da recente elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para crédito de empresas, previdência e transações cambiais, as aquisições internacionais com cartões estrangeiros tendem a ficar mais caras devido à nova taxa fixa de 3,5%.
Isso se deve ao fato de que a tributação nessas operações estava em 3,38% em 2025 e seria reduzida gradualmente até atingir zero em 2028. No entanto, o ministro da Economia, Fernando Haddad, reverteu essa decisão e optou por não eliminar a taxa, como estava planejado durante a gestão de Jair Bolsonaro, em 2022.
No governo anterior, havia sido estabelecida uma diminuição progressiva do IOF. Ou seja, a taxa seria reduzida de ano para ano da seguinte maneira:



No entanto, com uma alíquota de 3,5%, ao efetuar pagamentos com cartões internacionais, seja na modalidade débito, crédito ou pré-pago, o valor final das compras realizadas em plataformas de compras online como Shein,Shopee e Aliexpressdeverá impactar o bolso dos consumidores.
Mesmo com essa medida, o Ministério da Economia estima uma arrecadação de R$ 20,5 bilhões em 2025 e de R$ 41 bilhões para 2026, o que contribui para o equilíbrio das contas públicas. O objetivo do governo é encerrar o ano sem déficit.
Transformações no IOF: Qual era o cenário e o que foi alterado?
IOF DIVISAS
Antes: Taxa de 6,38% até 2022.
Fonte: Money Times