Atualmente é o dia crucial nos Estados Unidos: nesse momento serão reveladas as informações do payroll do mês anterior. Em março, houve um acréscimo de 19 mil novos postos de trabalho nos Estados Unidos, e os investidores estão focados nos números de abril.
Isto ocorre porque autoridades do Federal Reserve manifestaram que o órgão pode antecipar a diminuição das taxas de juros para preservar os empregos nos EUA, dependendo do impacto das tarifas de Donald Trump na ocupação laboral.
Importante ressaltar que os relatórios mais recentes indicam desaceleração. O Jolts registrou 7,2 milhões de empregos em março, abaixo dos 7,5 milhões de fevereiro. Enquanto o ADP contou 62 mil novas vagas em abril no setor privado, em comparação com as 147 mil de março.



Esses dados serão minuciosamente analisados — juntamente com a queda do PIB do primeiro trimestre e a estabilidade na inflação — pelo Fed para determinar o destino da taxa de juros. A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) está agendada para o dia 7 de maio.
O Ibovespa retoma as negociações após o feriado do Dia do Trabalho, porém é esperado um dia com baixa liquidez devido à ausência de parte dos investidores que permanecem de folga.
No âmbito empresarial, a divulgação dos balanços do primeiro trimestre foi interrompida devido ao feriado e será reiniciada na segunda-feira (5).
No último fechamento, o Ibovespa (IBOV) encerrou com ligeira queda de 0,02%, alcançando 135.066,97 mil pontos. Mesmo assim, ao longo do mês de abril, o índice teve uma valorização de 3,7%.
Já o dólar à vista (USBRL) fechou a última sessão cotado a R$ 5,67, com aumento de 0,81%, encerrando uma sequência de oito dias consecutivos de queda. No entanto, ao longo de abril, a moeda norte-americana teve uma redução de 0,54%.
O iShares MSCI Brazil (EWZ), o principal fundo de índice (ETF) brasileiro em Nova York, mostra aumento de 1,12% a US$ 27,18 no pré-market nos EUA.
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Fonte: Money Times